M UNDO
Quantidade de prisões e delações é elogiada pelos norte-americanos, pois dizem que a prática aumentou o número de pessoas dispostas a fazer delações premiadas, mesmo que o MPF e Sergio Moro neguem constantemente que as detenções tenham esse objetivo.

FOTO: REPRODUÇÃO
O FBI se orgulha da cooperação internacional para combate à corrupção no Brasil, que aponta como exemplo para o mundo inteiro. O órgão do governo norte-americano reforçou o time que investiga possíveis casos de corrupção em solo brasileiro em 2014, antes de a Operação Lava Jato se tornar conhecida do grande público. As informações são de Marcos de Vasconcellos, do ConJur.
A cooperação internacional levou, por exemplo, a Lava Jato – investigação que levou diversos empresários para a prisão e é tida como fator decisivo para o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff – a cerca de 50 países.
Em 2014, após uma reunião do grupo anticorrupção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Paris, representantes do Brasil falaram sobre esforços que estavam sendo feitos para combater a corrupção no país. Os Estados Unidos resolveram ampliar a equipe no Brasil especializada em “Foreign Corrupt Practices Act (FCPA)” — lei de combate à corrupção no exterior.
A “Convenção sobre o Combate à Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais” da OCDE, da qual o Brasil é signatário, prevê um mecanismo aberto de monitoramento ponto a ponto, ou seja, pelos órgãos de investigação dos países membros. Em reuniões semestrais, representantes desses países trocam informações e impressões. Foi numa dessas que os brasileiros apontaram a ponta do iceberg que vislumbravam e pediram suporte.
FONTE: REVISTA FÓRUM
Nenhum comentário:
Postar um comentário