CARNAVAL2018
Ex-BBB será um destaques da escola que vai falar sobre a música caipira: 'Cresci ouvindo sertanejo e modão de viola em casa'.
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Cacau Colucci diz que pode desfilar por 20 anos que a emoção não muda: "É sempre coração acelerado, frio na barriga e brilho nos olhos." (Foto: Celso Tavares/G1)
6) Você sofre preconceito por participar do carnaval? Já foi vítima de algum tipo de assédio sexual?
Ex-BBB será um destaques da escola que vai falar sobre a música caipira: 'Cresci ouvindo sertanejo e modão de viola em casa'.
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Cacau Colucci diz que desfilar na avenida é como um vício: "É sempre coração acelerado, frio na barriga e brilho nos olhos." (Foto: Celso Tavares/G1)
Cacau Colucci, 36 anos, é musa da Dragões da Real há sete anos e se diz acostumada com o assédio. “Recebo muita proposta indecente. As pessoas confundem as coisas. Mas não sou mais ou menos santa por desfilar no carnaval”, diz ela. Este ano, Cacau estreia como musa da Grande Rio, que homenageia o apresentador Chacrinha. "Vou ser uma das chacretes. Estou com um frio na barriga de iniciante. É uma emoção a mais", conta ela, que compara a sensação de desfilar na avenida com uma droga. "Vira um vício. É sempre coração acelerado, frio na barriga e brilho nos olhos." Este ano, a Dragões da Real vai levar para a avenida um enredo sobre a história da música sertaneja. As alas irão mostrar desde as raízes do mundo caipira até os grandes palcos e festivais do gênero. Veja a letra e ouça o samba.
1) Desde quando você participa do carnaval?
Faz sete anos que estou no carnaval. Foi quando a Dragões subiu para o Grupo Especial que recebi o convite e começou nossa história de amor. A sensação é de como se fosse uma droga. Vira um vício, a relação com o público é uma delícia. A cada ano, a emoção é maior. Posso desfilar por 2anos que não muda. É sempre coração acelerado, frio na barriga e brilho nos olhos.
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Cacau Colucci diz que pode desfilar por 20 anos que a emoção não muda: "É sempre coração acelerado, frio na barriga e brilho nos olhos." (Foto: Celso Tavares/G1)
2) Como é a preparação para ter fôlego e cruzar a avenida?
Muda dieta, muda treino. Além da preparação física, tem a preparação de deixar o carnaval como prioridade. Tudo menos importante na minha vida eu deixo para depois do carnaval. Agora é ir atrás de fantasia, roupa para ensaio, parte estética. Natal e réveillon não dá para curtir como se não houvesse amanhã porque depois o prejuízo para correr atrás é maior. Tem de comer um pedaço de panetone, tomar uma cervejinha, mas nada em excesso (risos).
3) Qual é seu maior medo na avenida?
Comigo já aconteceu de tudo: abrir sandália, cabeça da fantasia ficar caindo no olho. Já caí em um desfile da avenida em Rio Claro (interior de SP), mas ninguém viu nem tem foto (risos). O medo mesmo é de cair na avenida porque a escola perde ponto e você sai em todos os lugares da mídia por causa disso. Por isso que quando chove o medo é maior! Tem de ter um antiderrapante na sandália. Mas quebrar o salto é pior ainda, porque se cair você ainda levanta, mas se quebrar a sandália... (risos). Para a escola, carro quebrar na avenida e ter acidente é o pior.
4) Você sempre mostra bastante o corpo na avenida. O que o púbico pode esperar este ano?
4) Você sempre mostra bastante o corpo na avenida. O que o púbico pode esperar este ano?
Minha fantasia é sempre pequena, já desenham assim para mim (risos). Vai ser uma coisa delicada e luxuosa, mas não vai ser cara. Todo ano eu tinjo as penas que já usei no ano anterior para reciclar. Este ano vou sair com uma cor que nunca saí antes. Vou sair com brilho e nada de típico do universo sertanejo, como franja. Esse ano o [passista] Márcio Araújo não deve sair ao meu lado. Ele saía ao meu lado todos os anos e eu já estava acostumada, ele me dava muita segurança, já me socorreu várias vezes. Minha responsabilidade é ainda maior agora.
Eu adorei, sou de Ribeirão Preto (SP) e cresci ouvindo sertanejo e modão de viola em casa. É uma coisa pessoal, então gostei muito. O Asa Branca, que foi tema do ano passado, trouxe muita sorte para a gente. É um tema que muita gente gosta e tem bastante coisa para explorar. A Dragões vai falar sobre música caipira. O que você achou do tema da escola este ano?Cacau Colucci fala que já foi vítima de assédio e que recebe propostas indecentes por meio de mensagens no Instagram: "Tenho que deixar de lado se não, a gente pira. Mas deixo só um pouquinho, porque tem coisa que cabe processo. " (Foto: Celso Tavares/G1)
Já, estou acostumada. Esse lance de carnaval remeter a pouca roupa, a biquíni, a rebolar... Ouço coisa de homem e de mulher. Quando vou posar para alguma campanha, as pessoas sempre dizem: ‘Ah, mas você usa coisa menor no carnaval, está acostumada, pode se trocar aqui na frente de todo mundo’. Já teve namorado que falava coisas como ‘Por que você desfila se não ganha por isso? É só para aparecer?’ Não sou mais ou menos santa por desfilar no carnaval.
De assédio, já fui vítima por parte de contratante. Já aconteceu de eu chegar para fazer presença VIP em um evento e o contratante achar que podia ficar comigo. Aí peguei o avião e fui embora. Tem muita gente que confunde. É complicado. Cantada também é assédio, tem coisa bem desagradável. Tem outras com humor, que levo na boa, não acho que tudo é assédio, mas tem coisas pesadas. Passar a mão, encoxar, não dá, é o pior.
FONTE: TV GLOBO SÃO PAULO
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