sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

DF

ONGs propõem soluções adotadas em outros países para sanar crise hídrica no DF

Tecnologia de reúso de água está entre opções adotadas pelos EUA. Ambientalistas também citam a possibilidade de compra de 'áreas sensíveis' para reflorestamento, como aconteceu no Japão.


A barragem do Rio Descoberto, na BR-070, no Distrito Federal, Brasília. O nível do reservatório está abaixo dos 20% (Foto: Arthur Menescal/Esp. CB/D.A Pres)

Na semana em que o Distrito Federal completa um ano vivendo sob regime de racionamento de água, ambientalistas procurados pelo G1 traçaram soluções que já foram adotadas em outros países e que poderiam ser replicadas ou intensificadas no Distrito Federal para amenizar impactos da crise hídrica na capital federal.
Como inciativa de destaque, especialistas da ONG ambiental WWF citaram o sistema de reúso de água em prédios públicos, hotéis e em grandes edifícios da cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos. Apesar da medida já ser, em parte, adotada no Distrito Federal, a organização acredita que as ações devem ser incentivadas com mais empenho.
Outra solução citada como possível para escassez hídrica na região do DF seria a medida que já foi adotada, em 2015, no estado norte-americano da Califórnia. Na época, o governo do estado norte-americano, segundo um levantamento da WWF, optou por pagar aos seus moradores para que substituíssem plantas exóticas por plantas nativas – mais adaptadas ao clima local e com menor consumo de água.
A Califórnia é uma das regiões mais populosas dos Estados Unidos e, há três anos, enfrentou uma das piores secas já registrada nas últimas décadas. O estado também passou a aplicar multas de US$ 500 por dia em quem fosse flagrado desperdiçando água potável para lavar calçadas ou carros.
Além disso, para evitar prejuízos no abastecimento, a região adotou o bombeamento de águas subterrâneas para uso humano, e a água reciclada passou a ser represada para irrigação e descargas sanitárias.
Como exemplo de medida extrema para lidar com o racionamento, o governo da Califórnia também sugeriu a remoção do paisagismo de casas, centros comerciais e campos de golfes, incluindo na lista até os cemitérios. A meta do governo era substituir os jardins por plantas que toleram a seca.

Fonte: G1

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