ONGs propõem soluções adotadas em outros países para sanar crise hídrica no DF
Tecnologia de reúso de água está entre opções adotadas pelos EUA. Ambientalistas também citam a possibilidade de compra de 'áreas sensíveis' para reflorestamento, como aconteceu no Japão.

A barragem do Rio Descoberto, na BR-070, no Distrito Federal, Brasília. O nível do reservatório está abaixo dos 20% (Foto: Arthur Menescal/Esp. CB/D.A Pres)
Tecnologia de reúso de água está entre opções adotadas pelos EUA. Ambientalistas também citam a possibilidade de compra de 'áreas sensíveis' para reflorestamento, como aconteceu no Japão.
A barragem do Rio Descoberto, na BR-070, no Distrito Federal, Brasília. O nível do reservatório está abaixo dos 20% (Foto: Arthur Menescal/Esp. CB/D.A Pres)
Na semana em que o Distrito Federal completa um ano vivendo sob regime de racionamento de água, ambientalistas procurados pelo G1 traçaram soluções que já foram adotadas em outros países e que poderiam ser replicadas ou intensificadas no Distrito Federal para amenizar impactos da crise hídrica na capital federal.
Como inciativa de destaque, especialistas da ONG ambiental WWF citaram o sistema de reúso de água em prédios públicos, hotéis e em grandes edifícios da cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos. Apesar da medida já ser, em parte, adotada no Distrito Federal, a organização acredita que as ações devem ser incentivadas com mais empenho.
Outra solução citada como possível para escassez hídrica na região do DF seria a medida que já foi adotada, em 2015, no estado norte-americano da Califórnia. Na época, o governo do estado norte-americano, segundo um levantamento da WWF, optou por pagar aos seus moradores para que substituíssem plantas exóticas por plantas nativas – mais adaptadas ao clima local e com menor consumo de água.
A Califórnia é uma das regiões mais populosas dos Estados Unidos e, há três anos, enfrentou uma das piores secas já registrada nas últimas décadas. O estado também passou a aplicar multas de US$ 500 por dia em quem fosse flagrado desperdiçando água potável para lavar calçadas ou carros.
Além disso, para evitar prejuízos no abastecimento, a região adotou o bombeamento de águas subterrâneas para uso humano, e a água reciclada passou a ser represada para irrigação e descargas sanitárias.
Como exemplo de medida extrema para lidar com o racionamento, o governo da Califórnia também sugeriu a remoção do paisagismo de casas, centros comerciais e campos de golfes, incluindo na lista até os cemitérios. A meta do governo era substituir os jardins por plantas que toleram a seca.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário