domingo, 31 de dezembro de 2017

TURISMO

Ecoturismo é tendência para viagens em 2018

Modalidade cresceu mais de 60% em 2017. Destinos como Jalapão, Capitólio, Tailândia e África do Sul foram um dos mais procurados

Crédito: Divulgação
Cachoeira em Capitólio (MG) (Crédito: Divulgação)

O brasileiro tem mudado os destinos de suas viagens e optado por lugares exóticos e que priorizam a sustentabilidade. É o que aponta o levantamento feito pela CVC, agência de turismo, que revelou um aumento de 61% na procura por destinos chamados turismo de contemplação.
O nome parece diferente, mas nada mais é do que lugares em que o turista prioriza o desconhecido e paisagens quase intocadas. A mudança no perfil do viajante também facilitou o crescimento desta modalidade. O jovem, principal público que escolhe esse tipo de turismo, está começando a viajar mais cedo e sozinho, o que possibilita uma escolha fora dos padrões Estados Unidos e Europa.
Países da África, Ásia e até lugares dentro do Brasil têm ganhado notoriedade e fogem do convencional, como explica Nathália Moura, gerente de produtos exóticos do Grupo CVC. “Depois de visitar o mesmo destino diversas vezes, os passeios vão ficando similares. O turista quer algo que contemple paisagens paradisíacas e que fuja de cidades que tem aquela loucura do dia a dia”, afirma.
Outro quesito que facilitou a ascensão do ecoturismo foi a entrada de companhias aéreas que antes não operavam no Brasil. Com a oferta foi possível conhecer lugares que eram caros e que precisavam de muitas conexões para chegar até o destino final. “Até pouco tempo atrás não tínhamos aéreo para África do Sul, por exemplo. Hoje, as ofertas ficaram muito grandes facilitando o acesso e barateando passagens”, diz Nathália.
A boa notícia é que os preços nesse tipo de viagem não são tão altos como os convencionais e há opções dentro do Brasil. A CVC aponta que lugares como Capitólio e Jalapão continuarão em alta no ano que vem. Já no exterior, destinos como Tailândia, Japão, Israel, África do Sul e Rússia serão tendências em 2018.
FONTE: ISTOÉ



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