Segurança Pública
Reintegração de posse da fazenda Santa Tereza segue de forma tranquila
14/12/2017 10:49h
O cumprimento de mandado de reintegração de posse da fazenda Santa Teresa, em Marabá, sudeste do estado, segue na manhã desta quinta-feira (14), dentro da normalidade. Os ocupantes inicialmente bloquearam a entrada do acampamento e incendiaram pneus e troncos de árvores, mas após a leitura da ordem judicial os líderes da ocupação decidiram sair pacificamente. Não houve necessidade do emprego da força para que a tropa da Polícia Militar entrasse no terreno. O remanejamento das famílias está acontecendo de forma pacífica. A previsão é de que a reintegração termine nesta sexta-feira.
"Na chegada houve uma certa hostilidade por parte dos ocupantes, que foi finalizada com a leitura do mandado. A missão da PM é manter a ordem e garantir a segurança de todos os envolvidos na ação, exercendo e cumprindo exatamente o que determina o mandado de reintegração de posse", relatou o coronel Sandro Queiroz, comandante de Missões Especiais.
A ação iniciou por volta de 6h da manhã, no quartel do 4º Batalhão, em Marabá, com a preleção do comandante da operação, coronel Queiroz. Expedida pelo Juiz da 3ª Região Agrária de Marabá, Amarildo José Mazutti, a fazenda, que mede 545 alqueires, estava ocupada por 150 famílias desde junho de 2014.
Membros da Comissão Pastoral Terra, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e Conselho Tutelar de Marabá acompanham a ordem de reintegração.
Em toda a ação, o efetivo da PM conta com cerca de 60 militares do Comando de Missões Especiais. O principal objetivo dos militares do Batalhão de Choque, Batalhão de Polícia Tática, Companhia Independente de Operações Especiais, Regimento de Polícia Montada e Corpo Militar de Saúde é garantir a ordem e a integridade física dos oficiais de justiça, ocupantes e demais envolvidos. A operação também tem o apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), Corpo de Bombeiros, Centro de Perícias Renato Chaves, Tribunal de Justiça do Estado e Polícia Civil.
Por Cristiani Sousa
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