quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Réu nega envolvimento na morte de advogado na Praia do Francês, em Alagoas

Réu nega envolvimento na morte de advogado na Praia do Francês, em Alagoas

Juarez Tenório da Silva Júnior é o terceiro acusado da morte. Ele é apontado como motorista do veículo que deu apoio aos acusados de matar o advogado.

Juarez Tenório da Silva Júnior negou envolvimento na morte de advogado ocorrida em 2014 em Marechal Deodoro (Foto: Diego Silveira/TJ-AL)Juarez Tenório da Silva Júnior negou envolvimento na morte de advogado ocorrida em 2014 em Marechal Deodoro (Foto: Diego Silveira/TJ-AL)
Juarez Tenório da Silva Júnior negou envolvimento na morte de advogado ocorrida em 2014 em Marechal Deodoro (Foto: Diego Silveira/TJ-AL)
O réu Juarez Tenório da Silva Júnior negou envolvimento na morte do advogado Marcos André de Deus Félix, ocorrida em março de 2014 na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. Silva está sendo julgado nesta quinta-feira (14), no Fórum da Comarca daquele município.
Em depoimento ao júri, o réu disse que trabalhava como motorista na época do crime, e que foi procurado por Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva. Eles pediram para serem levados para a Praia do Francês.
Silva continuou dizendo que, ao chegarem ao local, os homens desceram do carro e voltaram correndo minutos depois, dizendo que tinham "dado uma surra" em um homem.
O réu afirmou que se soubesse que os homens cometeriam um assassinato, não teria dado carona a eles e contou também que no dia seguinte ao do crime foi procurado por Janadaris Sfredo, acusada de ser a mandante do crime. Ela pediu ao réu que levasse o carro para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Quando já estava próximo ao Rio de Janeiro, Silva diz que ligou para a família em Alagoas e ficou sabendo que estava sendo apontado como suspeito de participar do crime, e por isso, resolveu voltar. "O que eles fizeram acabou sobrando para mim", afirma o réu, que está preso desde 2014.
O julgamento de Silva deveria ter acontecido em novembro deste ano, mas foi suspenso a pedido do advogado de defesa. Os outros autores materiais, Álvaro Douglas e Elivaldo Francisco, já foram julgados pelo assassinato do advogado e condenados, respectivamente, a 18 e 21 anos de prisão. Juarez Tenório Filho poderá pegar de 12 a 30 anos de reclusão caso seja condenado.

Crime

Segundo a polícia, a morte do advogado foi encomendada por Janadaris e Sérgio Sfredo, que também respondem pelo crime como mandantes. Eles não foram julgados neste momento.
No dia do crime, o advogado tentou se salvar, correndo para se esconder dentro da pousada em que morava, mas foi perseguido e atingido por tiros dentro do local. As investigações apontam que os atiradores eram Álvaro e Elivaldo.
Dias depois, a polícia prendeu o casal Sfredo, dono da pousada onde aconteceu o crime.
Segundo as investigações, a relação entre a vítima e os Sfredo passou a ficar complicada depois que travaram disputas judiciais. Os outros acusados do crime foram presos depois deles.

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