Luislinda deixa o PSDB, mas segue no Ministério dos Direitos Humanos

Dirigentes tucanos não concordavam com a permanência de Luislinda Valois no cargo depois que o partido anunciou o desembarque do governo

A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, lotada no cargo na cota do PSDB, se desfiliou do partido nesta quinta-feira (14/12). Só ela e Aloysio Nunes (Relações Exteriores) permaneciam como integrantes tucanos no governo Temer.

Indicada ao cargo por Antonio Imbassahy, que pediu para sair da Secretaria de Governo na semana passada – sua exoneração foi publicada hoje no Diário Oficial – Luislinda vinha, segundo dirigentes tucanos, causando constrangimento ao PSDB, que não concorda com sua permanência no minstério.

De acordo com integrantes do PSDB, o caso de Aloysio Nunes é diferente porque ele vai ficar à frente do Itamaraty na cota pessoal de Temer.

A ministra causou polêmica no início de novembro ao pedir que o seu salário de ministra fosse somado ao de desembargadora aposentada, o que lhe daria um rendimento bruto de R$ 61,4 mil. Ela reclamou que, por conta da regra do teto constitucional, só pode receber R$ 33,7 mil, o equivalente ao que ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal.

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