Balança comercial goiana deve fechar 2017 com saldo superior a US$ 7 bilhões
Data de publicação: 6 de dezembro de 2017 - 17:30
A regularidade do superávit da balança comercial de Goiás tem chamado a atenção dos meios empresariais e é destaque nas estatísticas da economia goiana. O saldo em outubro ficou em US$ 374,3 milhões, assegurando a sequência de 46 meses consecutivos em que o Estado exportou mais que importou. O superávit se repetiu em novembro, atingindo 47 meses consecutivos de alta. A previsão é de chegar ao final deste ano com um patamar de US$ 7 bilhões em exportações. Em 1998, as exportações goianas representavam apenas US$ 384 milhões por ano. Hoje, esse número é mensal.
O jornal O Popular, na edição desta quarta-feira, dia 6, destaca, no Editorial, que o desempenho é resultado da ação conjunta do empresariado, e do poder público, pelo esforço de visibilidade em missões internacionais, feiras e encontros com embaixadores.
Como forma de estreitar o relacionamento comercial com países-chave para a balança goiana, o jornal cita a realização do Go To Goiás, esta semana em Brasília, que tem como público alvo embaixadores, na perspectiva de divulgação da potencialidades do Estado, neste momento de retomada econômica, com a oxigenação do ambiente de negócios.
Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Francisco Pontes, estes resultados são consequência das políticas de comércio exterior adotadas pelo Governo de Goiás. “Temos conseguido inserir o produto goiano na agenda do comércio exterior graças à atuação de nosso empresariado e às ações de aproximação com diversos países, por meio da divulgação de Goiás nas missões internacionais, feiras e encontros com embaixadores”, sustenta.
O superintendente Executivo de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), Bill O’Dwyer, lembra que Goiás foi o primeiro Estado do Brasil a ter uma secretaria de Comércio Exterior. “No ano 2003, o governador Marconi já vislumbrou a importância desta área para a economia goiana e criou a Secretaria de Comércio Exterior. Em 2000, a balança tinha um saldo de US$ 300 milhões por ano, hoje este valor é a média mensal”, ressalta O’Dwyer.
AcumuladoA previsão, segundo ele, é a de que no final deste ano o superávit acumulado alcance o patamar de US$ 7 bilhões. Nos primeiros meses de 2017, as exportações goianas cresceram 13,52% diante de igual período do ano passado, ao totalizar US$ 5,9 bilhões em vendas de produtos goianos. Por outro lado, as importações – que totalizaram 2,6 bilhões entre janeiro e outubro. O saldo, este ano, é positivo de US$ 3,24 bilhões.
Pauta diversa
Em outubro deste ano, Goiás exportou 339 diferentes produtos para 101 países. A China ficou em primeiro lugar no ranking de parceiros comerciais em exportações goianas, adquirindo 16,15% dos produtos vendidos no exterior, entre os principais complexo soja, carne bovina e ferroligas. Ao todo, o valor comercializado com os chineses somou US$ 93 milhões.
Em segundo lugar, aparecem os Países Baixos (Holanda), depois Japão, e em quarto a Itália. Na sequência estão Coreia do Sul, Finlândia, Índia, Irã, Rússia e Arábia Saudita. A exportação de carnes, entre os demais produtos, aumentou 18,4% em relação a outubro do ano anterior, conquistando o primeiro lugar no ranking dos produtos vendidos durante o mês de outubro, somando US$ 121 milhões. Na sequência, surgem os complexos soja e milho em segundo e terceiro lugares, respectivamente, na lista de produtos exportados.
Dados das importaçõesDurante o mês de outubro, foram importados para Goiás 1.316 produtos diferentes, vindos de 64 países. Os Estados Unidos ocuparam o primeiro lugar no ranking de países dos quais Goiás mais comprou em outubro de 2017, totalizando US$ 31.055.956 milhões ou 15,05% do total das importações. O segundo lugar no ranking das importações coube a Coreia do Sul, seguidos pela Alemanha (9,83%), China (9,25%), Japão (8,40%), Suíça (5,51%), Índia (4,65%), Canadá (3,19%), Tailândia (3,10%) e, finalmente, Espanha (2,85%).
Gabinete de Imprensa do Governador
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