Mundo tem mais de 40 milhões de escravos
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A recente revelação da venda de migrantes africanos na Líbia não é um caso isolado: mais de 40 milhões de pessoas no mundo, incluindo um quarto de crianças, vivem em regime de escravidão, segundo um estudo de 2016.
A noção de escravidão moderna engloba o trabalho forçado, que afeta 25 milhões de pessoas, e o casamento forçado (15 milhões). Mas esses números são, sem dúvidas, subestimados, ressaltam a Organização Mundial do Trabalho (OIT), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o grupo de defesa dos direitos humanos Walk free Foundation que realizaram o estudo em conjunto.
Cerca de 25 milhões de pessoas são trabalhadores forçados, principalmente em casas particulares (um quarto), mas também em fábricas, em construções, nos campos.
O estudo cita o exemplo de 600 pescadores retidos em barcos em águas indonésias durante muitos anos.
Mais da metade desses escravos ficam detidos em razão de dívidas. Mas também podem ser ligados a seus algozes porque são viciados, mal pagos, abusados fisicamente ou simplesmente porque estão muito longe de casa para fugir.
AFP

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