quarta-feira, 22 de novembro de 2017

FÓRMULA 1



Críticas da Mercedes sobre a Liberty visam “uma melhor Fórmula 1”

                                                                                          Foto: Mercedes AMG
Toto Wolff e Niki Lauda - Mercedes



O chefe da Mercedes na F1, Toto Wolff, disse que as críticas expressadas por sua equipe contra os atuais donos da Fórmula 1 são motivadas simplesmente pelo “desejo de garantir que o campeonato se torne cada vez melhor”.
Diferentes opiniões surgiram entre a Mercedes e a Liberty Media sobre as regras do motor e a redução de custos, com Niki Lauda dizendo durante o final de semana do GP do Brasil que “estava preocupado com a direção em que a F1 estava seguindo”.
Isso ocorreu depois que a Mercedes foi uma das três fabricantes a se pronunciar contra as propostas do motor apresentadas para 2021, porque existem preocupações que isso gere uma “guerra de gastos”.
Enquanto Lauda deu um passo adiante ao questionar o que a Liberty já trouxe para a F1, Wolff foi mais conciliador, e afirmou que a motivação da Mercedes ao questionar o que está acontecendo é simplesmente porque quer que os Grandes Prêmios tornem cada vez mais “saudáveis”.
“Eu acho que temos uma coisa em comum entre a Fia e a Liberty e as equipes: tudo o que queremos é que a F1 esteja bem”, explicou Wolff, perguntado pelo site ‘Autosport’.
“Esta é uma plataforma que Bernie (Ecclestone) inventou. Tem prosperado por quase 70 anos e temos a responsabilidade de mantê-la ótima e torná-la ainda melhor. E esse é o vínculo entre nós.
“Temos diferenças de opinião que são claras, e também temos que encontrar denominadores comuns”.
Lauda afirmou que uma das principais questões para as grandes equipes como a Mercedes é a mudança no cenário financeiro, com o prêmio em dinheiro dado as equipes da F1 caindo pela primeira vez na história recente.
O total de prêmios em dinheiro disponível para ser distribuído para as equipes no trimestre mais recente foi de US $ 273 milhões, 13 por cento menor do que no ano passado, quando atingiu os US $ 316 milhões.
“Tendo em vista o crescimento dos custos em quase 70 milhões de euros de uma ano para o outro, as receitas diminuíram”, disse Lauda ao ‘Gazzetto dello Sport’.
“Mas para onde iremos agora? Existem ideias para gerar mais dinheiro, mas não as vejo.
“Ouvi de Sean Bratches, que gostaria de ver os pilotos acompanhados de adolescentes (nas entradas e apresentações). Imitar o futebol com novas ideias?”, questionou Lauda.
 f 1 mania 


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