PM afasta policiais envolvidos na morte de homem nu que invadiu centro de treinamento no DF
Policiais alegaram legítima defesa; vítima ainda não foi identificada.Comando diz que dupla vai passar por avaliação psicológica, medida é padrão em casos considerados 'traumáticos'.
Centro de treinamento onde homem nu morreu baleado (Foto: TV Globo/Reprodução)
A Polícia Militar do Distrito Federal afastou os dois policiais envolvidos na morte do homem nu que invadiu um centro de treinamento em Taguatinga, na noite de quinta-feira (23). Alegando ter agido em legítima defesa, os PMs vão passar por avaliação psicológica para definir se precisam ficar por um tempo “fora das ruas”.
A vítima – que até a publicação desta reportagem não havia sido identificada – morreu com um tiro no abdômen. A autópsia deve determinar se o homem estava sob efeito de alguma droga. Segundo a polícia, ele aparenta ter cerca de 30 anos.
A avaliação psicológica dos PMs é padrão em situações consideradas "traumáticas". Além disso, os dois militares vão responder a inquérito disciplinar interno. Caso for comprovado que eles só agiram para se defender, as acusações serão arquivadas.
O caso também é investigado pela 12ª DP (Taguatinga Centro). De acordo com o boletim de ocorrência, o sargento que atirou no homem se apresentou espontaneamente à delegacia pouco depois. Ele relatou ter sido forçado a atirar. Segundo a ocorrência, "o referido indivíduo estava nu, muito exaltado e aparentando estar sob uso de alguma droga.”
Local isolado em centro de treinamento após morte no local (Foto: TV Globo/Reprodução)
A PM diz que os militares só atiraram após tentar conter o homem, sem sucesso, com spray de pimenta e cassetete – pelo que determina a estratégia de “uso progressivo da força”. A arma e o equipamento de gás de pimenta foram apreendidos e encaminhados para perícia.
Muro que homem pulou para invadir centro da PM (Foto: TV Globo/Reprodução)
Entenda
Segundo a PM, por volta das 21h, o homem pulou o muro lateral e começou a gritar palavras de ordem e de conteúdo religioso.
Ele começou a lutar com dois policiais que cuidavam da segurança. Eles tentaram imobilizá-lo e usaram gás de pimenta. Segundo a corporação, isso não foi suficiente.
A corporação relata que o homem continuou avançando e tentou agarrar a arma de um dos militares, que reagiu e atirou no braço dele. No entanto, ele teria continuado agredindo os policiais. Um segundo tiro atingiu o abdômen do rapaz, que morreu no local.
G1
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