F 1 Massa e Lowe

Por Gabriel Gavinelli | terça-feira, 17 de outubro de 2017 - 16h00

Massa e Lowe divergem sobre evolução da Williams: “Não tivemos nada que não funcionou”

Felipe Massa correu pela Williams continuamente desde 2014 e disse que a equipe não conseguiu desenvolver seus carros como esperado em nenhuma das três campanhas.

O piloto brasileiro está sem contrato para a próxima temporada de Fórmula 1 e seu futuro na categoria é incerto.

A Williams não avançou como esperado durante a temporada de 2017, com Lowe admitindo que os esforços da equipe estão concentrados no carro de 2018 desde setembro.

Massa afirmou: “O primeiro ano (estava ok), então todos os outros anos foi o mesmo que agora – nenhuma melhoria ao longo do ano, da maneira que esperávamos que acontecesse.

“Este ano começamos de uma maneira boa, mas não melhoramos com as outras equipes.

“No ano passado, não entendemos nada – simplesmente não conseguimos melhorar o carro durante o ano, como outras equipes fizeram. Em 2015 foi o mesmo.

“Este ano, a mesma coisa. Nós tínhamos bons dados, mas eles não funcionaram. A equipe tinha que entender porque não estava funcionando, mudar algumas coisas.

“Ainda temos as mesmas peças, mas agora as coisas estão funcionando muito melhor. De Barcelona para talvez a corrida antes de Monza tínhamos um carro idêntico ao do começo da temporada.

“Agora estamos chegando nas outras equipes, mas é muito tarde”.

A Williams trouxe uma atualização substancial para o Grande Prêmio da Áustria, mas não funcionou como esperado por algumas corridas.

Paddy Lowe, diretor técnico da Williams, disse que todas as atualizações aerodinâmicas do FW40 forneceram o downforce previsto, mas às vezes foi difícil funcionar corretamente dentro dos parâmetros de configuração no carro.

“Nós não tivemos nada que realmente não funcionou”, acrescentou Lowe.

“Nâo há atualização que trouxemos este ano que não avançamos, embora tenhamos que fazer uma série de experiências para tirar o melhor proveito do mesmo do ponto de vista das configurações.

“Nós perdemos espaço, mas isso não é porque as coisas não funcionaram. É porque não nos desenvolvemos na taxa que deveríamos ter feito”, acrescentou Lowe.

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