quarta-feira, 25 de outubro de 2017

após missão de no Haiti



Após missão de paz no Haiti, Brasil torna-se referência mundial, avalia deputada

Tereza Sobreira/Ministério da Defesa
Relações Exteriores - Haiti - missão de paz militares internacional Forças Armadas
As tropas brasileiras participaram da missão de paz durante 13 anos
A participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) tornou-se referência mundial, afirmou nesta quarta-feira (25) a deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara.
“Com a segurança e a pacificação proporcionadas pelas tropas brasileiras, o governo haitiano pode reorganizar-se, fortalecer suas instituições e prosseguir na busca do desenvolvimento econômico e social daquele país”, afirmou Bruna Furlan durante audiência pública sobre a presença, durante 13 anos, das Forças Armadas naquele país.
No debate, o general Ajax Porto Pinheiro, que foi comandante do batalhão brasileiro e depois líder das tropas das Nações Unidas no Haiti, ressaltou a importância da atuação da força de paz. “O Conselho de Segurança da ONU foi unânime em afirmar que foi uma missão diferente. Não cumprimos apenas o que estava no mandado, que era manter o ambiente seguro e estável, fazíamos ajuda humanitária”, afirmou.
Para Bruna Furlan, essa atuação diferenciada merece destaque. “As tropas brasileiras cooperaram com a assistência humanitária e o fortalecimento das instituições nacionais haitianas, além de promover ações de caráter cívico e social”, disse.
A Minustah foi criada, em 2004, por Resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para restabelecer a segurança e normalidade institucional do Haiti. Em agosto de 2017, a missão chegou ao fim. Durante esses 13 anos, o Brasil comandou as tropas de diferentes países e enviou um contingente de cerca de 37,5 mil militares.


Reportagem - Alex Akira
Edição - Ralph Machado

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