quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Macchione

Macchione Considera Política as Críticas aos Projetos de Isenção e Cobrança de Lixo




O prefeito Afonso Macchione Neto (PSB) considerou que as críticas que vem recebendo em razão dos projetos de lei que concedem isenção de impostos a novas empresas e transferir a cobrança do lixo para a conta de água e esgoto como sendo políticas. O chefe do Poder Executivo concedeu entrevista a jornalista Mara Gabas, na rádio Ondas Verdes. “Parece-me político (motivo), nós não podemos dar um benefício porque imaginam que lá na frente posso ter dividendos políticos, eleger um sucessor. Não querem que a gente desenvolva. Sempre reclamaram que não tinha uma isenção de nada. Isso é pensar pequeno”, considerou Macchione.
O chefe do Poder Executivo defendeu a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 14/2017 através do qual o Governo pretende isentar novas empresas e aquelas que expandirem suas instalações, temporariamente, do pagamento de Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).
“Temos uma lei que está em vigor que dá benefício de isenção de IPTU e ISS para determinadas empresas desde que elas se instalem nos parques industriais. Estamos pretendendo trazer esse benefício para toda a cidade. Se alguém quiser se instalar aqui, seja de Catanduva ou de fora, se construir, teria o benefício. Se os daqui ampliar também terão o benefício. O medo dos comerciantes é de vir lojas novas e se instalar na Rua Brasil. Se vem uma loja boa não vamos dar o benefício, temos que incentivar ou vamos ficar a vida inteira dependendo de Rio Preto”, considerou o prefeito.
O prefeito ainda considerou que “é significativo porque a área central é cara. Se quem já está instalado e vai ampliar tem a isenção só da área que vai ampliar”, completou. Quanto ao PLC 22/2017, Macchione afirmou que o propósito seria de corrigir distorções.
“Temos várias distorções com relação ao lançamento do lixo. A taxa é cobrada em função da testada (cumprimento da frente da sua casa). Fizemos essa adequação e o que a grande maioria das cidades tem feito é que seja lançado junto à conta de água e esgoto. Essa lei está na Câmara, readequamos todos esses valores, o valor do lixo seria cobrado de acordo com a quantidade de água que você consome. Estamos com muita dificuldade em aprovar a lei na Câmara”, admitiu o prefeito que completou: “Quer travar a prefeitura, na verdade é isso que está acontecendo”.
Questionado sobre as críticas recebidas no início deste mandato e as que recebeu em 2005, início de sua primeira gestão, Macchione afirmou que neste ano “está pior”. Para ele a explicação é o crescimento da cidade que traria mais exigências ao Poder Público.
Nathália Silva
Da Reportagem Local
O  Regional 

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