terça-feira, 26 de setembro de 2017

Goiás na frente

Goiás na Frente é responsável por parte dos 47 mil empregos gerados no Estado
Data de publicação: 25 de setembro de 2017 - 19:11



Marconi Perillo - TV Record - Balanço Geral - Foto Henrique Luiz 02Em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Record, o governador Marconi Perillo afirmou, hoje, que o programa Goiás na Frente é responsável por boa parte da geração de empregos no Estado neste ano. Goiás gerou, nos oito primeiros meses do ano, 47 mil empregos, e ficou em terceiro lugar no ranking de geração de empregos no País. O Balanço Geral exibiu reportagem sobre o tema. “Quem visita as obras do Governo de Goiás, vai ver que os operários estão trabalhando até no domingo. Dia e noite para que a gente possa manter esses empregos”, frisou.
Sobre o Goiás na Frente, ele também ressaltou que 102 prefeituras, das 246, já estão com os convênios finalizados. “Eu lancei esse programa em março deste ano. Muitos prefeitos não têm documentos, não têm certidões, não terminaram projetos. Ainda faltam 140 para concluírem os convênios com o governo do Estado. O que tenho dito a eles é o seguinte: terminou os convênios, imediatamente nós pagamos a primeira parcela. Começou a obra, a gente paga a segunda. E, no caso de uma obra concluída, pagamos a terceira”, explicou. “Se nós não ajudarmos as prefeituras, o povo que vive nas cidades padece”, completou.
Ele também falou sobre Segurança Pública, ressaltando a contratação de sete mil policiais nos últimos três anos; de Saúde, sobre a qualidade dos hospitais estaduais devido à gestão compartilhada com Organizações Sociais (OSs), e do Sistema Produtor Mauro Borges, que começa a garantir o abastecimento de água para Goiânia e toda a Região Metropolitana. A seguir, entrevista na íntegra:
Sistema Produtor Mauro Borges
“Se nós não fizéssemos esse sistema, a população iria padecer muito”
Queria dizer o quanto é importante na vida pública o planejamento estratégico. Se em 1999 eu não tivesse, junto com a equipe da Saneago, batalhado por esse projeto, ido atrás do dinheiro, feito o projeto, e começado a obra da Barragem do João Leite lá naquela época – o que não foi fácil, pois tive que impetrar um mandado de segurança contra o presidente da República na época, porque eles não queriam aprovar o empréstimo para Goiás, para fazermos essa obra. E, de lá para cá, ao longo do tempo fomos perseverando, construindo uma a uma todas as etapas desse Sistema Produtor Mauro Borges.
Aliás, coloquei o nome de Mauro Borges porque ele foi o primeiro governador a trabalhar com planejamento estratégico. Se não fosse esse trabalho que começou há 18 anos, nós hoje estaríamos em uma situação dificílima, porque o Meia Ponte baixou demais. Afinal, já são cinco anos diminuindo as chuvas. E, com isso, o abastecimento de água que era feito pelo Meia Ponte foi totalmente comprometido. Por sorte, estávamos terminando o Sistema Mauro Borges, e temos um reservatório enorme, como vocês estão mostrando aí. E, com o Mauro Borges funcionando, pudemos começar a fazer a transposição das águas do João Leite para o Sitema do Meia Ponte. Ainda tem algumas casas com problema de falta de água porque nós ainda estamos fazendo a transposição, mas o que nós construímos em Goiânia e na Região Metropolitana, vai resolver o problema da falta de água daqui para o ano 2040. Se nós não fizéssemos esse sistema, a população ia padecer muito.
Estou feliz porque conseguimos fazer esse reservatório para atender toda a Região Metropolitana, mas é bom explicar o seguinte: nós também estamos coibindo agora, tomamos várias decisões para diminuir a coleta de água do Meia Ponte para outras finalidades que não abastecimento humano. Reduzimos muito essa coleta para outras finalidades. Quando o Mauro Borges ficar completamente pronto – falta apenas uma adutora que vai ligar o Sistema Mauro Borges até uma parte de Aparecida de Goiânia – nós vamos atender, com o Sistema João Leite, toda a região de Goiânia e Aparecida, 100%. E aí, o Meia Ponte, que é usado hoje para abastecer toda a Região Metropolitana, vai ficar responsável apenas por Trindade e Goianira. Ou seja, nós vamos ter um sistema novo, e ainda vamos poder usar o sistema velho, se for necessário. Então, essa é uma obra gigantesca, a maior obra de água tratada do Brasil atualmente. Se nós trouxermos para hoje o que se investiu nos últimos anos chega a quase 800 milhões, e ainda temos que investir mais R$ 234 milhões, e os recursos já estão sendo viabilizados na construção desse linhão.
Abastecimento de água
“As equipes da Saneago estão trabalhando dia e noite para que, em poucos dias, o abastecimento de água possa ser normalizado”
A informação que tenho da Saneago, é que todo esse problema de falta de água está sendo normalizado. Acabamos de ver a reportagem que a TV Record mostrou, de duas senhoras que já estão tendo água. Esse problema aconteceu há cerca de uma semana, dez dias, e começou a ser normalizado graças à inauguração desse sistema. Aliás, nós antecipamos em dez dias a inauguração do Mauro Borges para que essas operações começassem antes. A verdade é que nós tivemos um problema aqui no Brasil. Você morou em São Paulo e sabe como é o racionamento em São Paulo. Só que lá, naquela época, eles não tinham uma obra em construção como essa que nós inauguramos agora. Eles tiveram que improvisar tudo. Aqui não. Nós fizemos um trabalho de longo prazo, e não é só em Goiânia. Nós estamos construindo, em parceria com o governo de Brasília, um outro sistema, que é o Sistema Corumbá IV, que vai ajudar a tirar Brasília da falta d’água. Lá eles estão tendo racionamento. Aqui nós não tivemos porque houve todo um trabalho anterior.
De qualquer maneira, as equipes da Saneago estão trabalhando dia e noite para que, em poucos dias, o que ainda falta ser normalizado possa ser normalizado. E aí a vantagem: nós não vamos ter problema de falta d’água, porque temos água em abundância. Basta ver esse reservatório João Leite, no Complexo Mauro Borges. É o maior sistema construído nos últimos anos no Brasil.
Segurança Pública
“Vamos chegar a quase sete mil policiais militares contratados nos últimos três anos”
Essa reportagem está mostrando agora aí a última cerimônia que nós fizemos contratando quase 2,5 mil novos policiais militares para a polícia goiana. Isso aconteceu há poucos dias. Nós fizemos um concurso, que foi começado em 2016, e agora acabamos de nomear todos esses homens e mulheres para agregar valor e encorpar a nossa polícia militar de Goiás. De 2015, até os dias de hoje, nós já contratamos para as forças de Segurança mais de 4,6 mil homens e mulheres. Isso na Polícia Técnico-Científica, Polícia Civil, bombeiros militar, agentes prisionais e Polícia Militar. Nós convocamos agora, e estamos preparando um novo edital para um concurso que vai contratar mais dois mil policiais militares. Com isso, vamos chegar a quase sete mil policiais militares contratados nesse período de três anos. E ainda estamos concluindo um edital para a contratação de mais 140 delegados de polícia. Eu estou pedindo para quem está organizando o concurso, que nos primeiros anos essas pessoas fiquem nas delegacias que não têm delegado de polícia, principalmente no interior do Estado. portanto, há um esforço muito grande sendo feito.
Agora, acho importante, vocês que trabalham muito com essa questão do medo e da insegurança, é importante registrar que não é só o governo do Estado que tem que atuar. Nós fazemos a nossa parte. Para você, telespectador, ter uma ideia, em 2011, quando voltei ao governo, o investimento em Segurança Pública era de R$ 1,4 bilhões por ano. Neste ano, estamos chegando a R$ 3,4 bilhões. Ou seja, em cinco anos, nós aumentamos em R$ 2 bilhões por ano os investimentos em Segurança Pública.
Há outro problema: as fronteiras do Brasil com os países que produzem drogas estão escancaradas. Mais de oito mil quilômetros na Bolívia, Colômbia, Paraguai. E as drogas e armas contrabandeadas entram facilmente no Brasil. No mês que vem vamos realizar no Acre um grande evento com os gestores desses países vizinhos, governadores do Brasil, a presidente do STF, presidente da Câmara, do Senado, o presidente da República, com todo mundo para discutir esse tema, que é o tema das drogas. Do contrabando de armas e de drogas, que está resultando nessa violência crescente, e na guerra de facções que temos hoje no Brasil todo. Então, a providência número um é essa. A outra, é que a nossa polícia é muito boa, e muito bem treinada. Mas ela prende todo dia, investiga os crimes, e no outro dia os bandidos vão para as ruas, porque a legislação é fraca, e a Justiça acaba sendo obrigada a soltar.
Aí não dá, porque a gente enxuga gelo. Nós trabalhamos muito. Nunca se investiu tanto em Segurança Pública quanto em nossos governos. Agora, tudo o que se investe em Segurança Pública acaba caindo por terra porque a legislação é ruim. E o governo federal, por conta da Constituição, não tem a obrigação de investir um centavo em Segurança Pública.
Programa Goiás na Frente
“Parte dos 47 mil empregos gerados se deve ao Goiás na Frente”
Essa estrada entre Inhumas e Anápolis tem um problema perto de Nova Veneza, que é um viaduto que a Ferrovia Norte-Sul, a Valec, começou a construir. Aliás, o viaduto já está pronto, a ferrovia passa por baixo, é uma obra federal, e eles não fizeram a cobertura do viaduto. Eu passei lá outro dia de carro e liguei para o presidente da Valec dizendo: “Olha, eu faço a minha parte aqui que é cuidar das estradas, mas vocês vêm aqui, fazem o buraco e não cobrem o buraco”. Então, eu cobrei e vou cobrar de novo. Posso deixar claro que eu vou cobrar de novo ainda hoje a solução em relação a esse buraco de um viaduto que está perto de Nova Veneza.
A recuperação do trecho entre Nova Veneza e Inhumas também já está prevista no programa Goiás na Frente. Entre Nerópolis e Anápolis nós fizemos há dois anos uma reconstrução total, e a estrada está em excelente nível. Por outro lado, entre Nova Veneza e a GO-080 está sendo concluída, é uma obra nova de asfaltamento, e nós estamos a todo vapor na duplicação entre Nerópolis e a Belém-Brasília.
Agora, quanto aos convênios do Goiás na Frente, agora há pouco eu saí de lá e vim para cá. Recebi mais 40 prefeitos para a entrega dos cheques, e das ordens bancárias. Aliás, o dinheiro já está nas contas. Ao todo, já conseguimos concluir convênios com 102 prefeituras. Independentemente de partidos. São 102 prefeitos, e um deles já terminou a obra. Nós já pagamos a terceira parcela. E, para a maioria, nós já pagamos duas parcelas. Hoje nós pagamos mais uma parcela apenas para as prefeituras que terminaram agora os convênios. Agora, são 246 municípios. Eu lancei esse programa em março deste ano. Muitos prefeitos não têm documentos, não têm certidões, não terminaram projetos. Ainda faltam 140 para concluírem os convênios com o governo do Estado. O que tenho dito a eles é o seguinte: terminou os convênios, imediatamente nós pagamos a primeira parcela. Começou a obra, a gente paga a segunda. E, no caso de uma obra concluída, pagamos a terceira.
Esse é um recurso de graça. O Estado está passando para as prefeituras para que elas tenham condições de realizar obras municipais. Isso não é obrigação do governo. Mas o povo mora nas cidades. Se nós não ajudarmos as prefeituras, o povo que vive nas cidades padece. Padece pela falta de asfalto, de escola, de posto de saúde, por ruas esburacadas. E é isso tudo que nós estamos fazendo, com uma vantagem a mais: além de ajudarmos a melhorar as cidades, ainda estamos gerando empregos. O Balanço Geral agora mesmo trouxe uma estatística em relação a empregos: nos oito primeiros meses do ano, Goiás foi o terceiro estado que mais empregou no Brasil. Ao todo, nós já temos 47 mil empregos líquidos. Saldo positivo. Nós amargamos prejuízos contratuais por conta da maior crise econômica do Brasil, mas aqui nós conseguimos. E uma parte desses empregos da construção se deve ao Goiás na Frente. Quem visita as obras do Governo de Goiás, vai ver que os operários estão trabalhando até no domingo. Dia e noite para que a gente possa manter esses empregos.
Hospitais estaduais e as OSs
“Basta ir aos hospitais do governo do Estado para ver o quanto a prestação de serviços nossa é boa”
Nós temos um problema no Brasil: O SUS faz de conta que paga remunerações adequadas. Por exemplo: uma consulta médica paga pelo SUS é R$6 reais. Qual médico vai trabalhar por R$ 6 reais? Uma internação é uma mixaria que eles pagam. Um leito de UTI, eles pagam R$ 480 reais, mas o leito custa, para o dono do hospital R$ 1,5 mil por dia. Não há como. Agora, em lugares onde a municipalização é plena, como no caso de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Goianira, Trindade e quase todas as cidades goianas, o dinheiro do Ministério da Saúde vem direto para as prefeituras. E as prefeituras é quem distribuem os recursos. No governo do Estado, gastamos 12% com Saúde, e mantemos hospitais gigantescos como o Hugo, Hugol, Crer. Aliás, hoje participei cedo da comemoração dos 15 anos do Crer. Nós temos mais de 20 hospitais ou unidades de saúde do governo estadual.
Em relação às unidades do governo estadual, basta ir ao HGG, Hugo, Hugol, ao Hurso, em Santa Helena; ao Huapa, de Aparecida; ao Hutrin, de Trindade; Huana, de Anápolis. Basta ir aos hospitais do governo do Estado para ver o quanto a prestação de serviços nossa é boa, com as OSs e com o pagamento do governo do Estado. O fato é que você tem a espera municipal, a estadual, e a federal. Se um não cumpre com a sua parte no elo da corrente, acaba que a população é maltratada. E nos Cais, nos postos de saúde, a responsabilidade é exclusiva das prefeituras. O governo estadual já gasta mais de 12% com saúde anualmente. Isso significa R$ 3 bilhões por ano. Tem uma contrapartida que nós damos também a todas as prefeituras. Então, a parte do Estado é feita, e não só com as coisas do governo estadual.
Nós temos, por exemplo, um convênio com o Hospital de Queimaduras de Goiânia para a recuperação de 1,5 mil pessoas que sofreram queimaduras graves. Temos convênios com todas as Santas Casas se não fosse o convênio do governo do Estado com as Santas Casas, como Anápolis e Goiânia, cidade de Goiás, Nerópolis, Buriti Alegre, essas Santas Casas já teriam fechado. Então, nós estamos fazendo além do que é de responsabilidade nossa do governo estadual. Mas, infelizmente, outros não fazem. Quem vai a um hospital do governo estadual sai de lá certo de que o atendimento é de qualidade. Não é á toa que nós já temos cinco hospitais estaduais acreditados no nível de excelência da ONA.
Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás

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