Rei do Rio, Renato faz 55 anos em casa e em melhor fase: "Gênio não comemora"
Na busca pelos títulos do Brasileirão e Libertadores, técnico vive grande fase da carreira e se consolida como treinador. Contra o Vasco, neste sábado, deve escalar time misto
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O sábado dará motivos para Renato Gaúcho comemorar seja lá qual for o resultado do jogo do Grêmio com o Vasco, às 18h deste sábado, em um São Januário sem público nas arquibancadas. Mas é evidente que um treinador acostumado aos títulos na época de jogador não vai sossegar se não passar o dia dos seus 55 anos com uma vitória. Mais do que nunca, estará em casa no Rio de Janeiro, perto da família, e em alta no Tricolor.
A cada dia que passa, Renato é mais idolatrado no Tricolor. Isso também não é novidade. Mas os bons resultados consolidaram a figura do ídolo antes em campo agora como treinador. Em seu melhor momento no comando de um time, ganha elogios por sua capacidade de gerenciar o grupo e montar estratégias para as partidas. Sua carcaça ajuda, mas a avaliação feita em cima de suas atribuições como treinador estão cada vez mais positivas.
Na entrevista coletiva desta quinta-feira, foi perguntado sobre o bom retrospecto do Grêmio no Rio de Janeiro neste ano. Venceu o Fluminense duas vezes no Maracanã e o Flamengo na Ilha do Urubu, enquanto perdeu para o Botafogo com time reserva no Engenhão. Também venceu o Fogão e o Vasco em Porto Alegre. E perdeu para o Flamengo no Mané Garrincha, em Brasília, pela Primeira Liga. Na pergunta, foi citado o título de "Rei do Rio".
- Sobre isso, (Rei do Rio), não tenha dúvida. O Grêmio tem se dado bem no Rio de Janeiro, mas é outro jogo. É outro adversário, é o Vasco, não jogamos ainda esse ano lá, depois temos o Botafogo pela Libertadores. É bom, claro, jogamos e ganhamos, perdemos com time diferente para o Botafogo, mas é outra situação. Jogo muito importante para gente e para o Vasco, que está em situação um pouco delicada. E depois é Libertadores. Não temos que ficar nos pegando no passado. Cada jogo é um jogo. Esperamos que o Grêmio continue acumulando os pontos, mas não vai ser nada fácil - disse na entrevista.
O rótulo de Rei do Rio já pertence a Renato há mais de duas décadas. O então atacante, ídolo eterno gremista pelos gols do Mundial em 83, tomou para si a majestade do Rio de Janeiro nos idos de 1995, após marcar o histórico gol de barriga para dar o título carioca ao Fluminense, justamente contra o Flamengo. No dia seguinte, foi vestiu-se para O Globo como tal: roupa de rei, com direito a coroa e cetro.
Por Eduardo Moura e Glauco Pasa, Porto Alegre
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