Fim de contrato na saúde do Rio gera temor de fechamento de clínicas da família e protestos
Acordo entre Prefeitura e organização social terminou na segunda-feira (31). Vereador disse que 11 clínicas da saúde teriam que ser fechadas. Prefeitura nega qualquer mudança nas unidades.
Por Matheus Rodrigues, G1 Rio e RJTV
O fim de um contrato entre a prefeitura e a Organização Social Iabas
gerou um impasse na saúde pública do Rio. O G1 apurou que o acordo sobre
investimentos em clínicas da saúde tinha vigor até a última
segunda-feira (31). O contrato ainda não foi renovado, o que gerou o
temor em funcionários de que algumas clínicas da família serão fechadas.
No entanto, a Prefeitura do Rio negou o fechamento das unidades.
Durante a tarde desta terça-feira (1º) alguns funcionários das unidades
de saúde do Rio realizaram uma manifestação contra o suposto fechamento
de clínicas. Vias foram interditadas em alguns pontos da cidade: em
Jacarepaguá, por exemplo, um grupo seguiu da Rua Adauto Botelho em
direção à Transolímpica. Os manifestantes atearam fogo em objetos e
fizeram um boneco do prefeito Marcelo Crivella.
O vereador Paulo Pinheiro (Psol) afirmou ao G1
que 11 unidades da Zona Oeste teriam as atividades suspensas a qualquer
momento. De acordo com ele, a gestão do prefeito Marcelo Crivella não
teria fundos suficientes para renovar o contrato que expirou.
“Da mesma maneira que fechou a emergência do [hospital] Pinel, onze
clínicas da família em Jacarepaguá estão sendo fechada pela OS Iabas.
Por falta de recursos, a prefeitura falou que não tem como estender o
contrato e vão fechar as clinicas da família. São 89 equipes que serão
demitidas, sendo que cada equipe conta com 8 a 12 pessoas”, disse Paulo
Pinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário