Comissão aprova reforma em presídios patrocinada por presos ou pela iniciativa privada
A Comissão de Segurança Pública e
Combate ao Crime Organizado aprovou proposta que autoriza a iniciativa
privada e os condenados a doar recursos para obras em estabelecimentos
prisionais.
O projeto de Lei 7067/17, do deputado João Rodrigues (PSD-SC), foi aprovado com uma emenda para determinar que não poderão realizar melhorias na prisão os condenados por furto, roubo, corrupção passiva e corrupção ativa.
“Para evitar que o dinheiro conseguido por meio da consumação desses
crimes seja utilizado para as obras”, esclareceu o relator, deputado
Cabo Sabino (PR-CE).
Sabino reforçou que a medida pode minimizar os problemas de infraestrutura nos presídios, mas que a doação privada precisa ser voltada para o coletivo, não apenas para a cela do detento que faz os reparos.
“O projeto não libera a realização de obras em apenas uma cela, o que poderia ser interpretado como a oferta de privilégios a alguns poucos apenados. A pessoa física ou empresa que desejar contribuir para a melhoria das condições prisionais o deverá fazer para todo um conjunto arquitetônico, o que nos indica que diversos apenados de um determinado estabelecimento penal serão igualmente beneficiados com as reformas”, afirmou.
Pelo texto, a intervenção privada ou de prisioneiros deverá atender a, pelo menos, toda a ala prisional ou todo o complexo e necessita respeitar às normas sobre a arquitetura e construção estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
O projeto de Lei 7067/17, do deputado João Rodrigues (PSD-SC), foi aprovado com uma emenda para determinar que não poderão realizar melhorias na prisão os condenados por furto, roubo, corrupção passiva e corrupção ativa.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Cabo Sabino: condenados por corrupção não poderão participar da medida
Sabino reforçou que a medida pode minimizar os problemas de infraestrutura nos presídios, mas que a doação privada precisa ser voltada para o coletivo, não apenas para a cela do detento que faz os reparos.
“O projeto não libera a realização de obras em apenas uma cela, o que poderia ser interpretado como a oferta de privilégios a alguns poucos apenados. A pessoa física ou empresa que desejar contribuir para a melhoria das condições prisionais o deverá fazer para todo um conjunto arquitetônico, o que nos indica que diversos apenados de um determinado estabelecimento penal serão igualmente beneficiados com as reformas”, afirmou.
Pelo texto, a intervenção privada ou de prisioneiros deverá atender a, pelo menos, toda a ala prisional ou todo o complexo e necessita respeitar às normas sobre a arquitetura e construção estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Íntegra da proposta:
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Marcelo Oliveira
Edição – Marcelo Oliveira
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