quinta-feira, 17 de agosto de 2017

politica



Arquivam Denúncia Contra Macchione e Porto




A Câmara de Vereadores decidiu, por maioria, arquivar ofício do Ministério Público (MP) a respeito da denúncia do vereador Benedito Alexandre Pereira (DEM), o Ditinho Muleta, contra o prefeito Afonso Macchione Neto (PSB) e o vereador Cidimar Roberto Porto (PMDB) por suposto assédio moral.
A justificativa da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar para sugerir o arquivamento do processo é de que o Ministério Público (MP) já investiga a denúncia de Ditinho. O vereador alega que teria sofrido suposta perseguição política ao votar contrário ao grupo do Governo na eleição da Mesa Diretora da Câmara.
Os vereadores da comissão consideraram que as denúncias estariam sendo investigadas pela Promotoria de Patrimônio Público e que, desta forma, seria “prematuro qualquer parecer exarado” pela comissão. O relatório continuou considerando que “o inquérito se encontra em fase inicial não tendo nada de concreto e concluso sobre o prefeito e o vereador”. Alegaram também que já teria sido estabelecido roteiro de oitivas pelo promotor.
Antes da votação, Ditinho Muleta pediu a palavra. O vereador disse que, a título de explicação, “o arquivamento da denúncia não é novidade”. Ele continuou dizendo: “Nós sabemos que muitas vezes o posicionamento político interfere muito na posição de cada um. Mas, para mim, o que importa é o que está sendo investigado no Ministério Público. Levei ao Ministério Público tudo o que ocorreu comigo, o constrangimento. Enfim, não vou entrar em maiores detalhes neste momento”, pontuou.
Apenas os vereadores do PT, Wilson Aparecido Anastácio, o Paraná, e Antônio Altamir Ferreira, o Gaúcho, votaram contra o arquivamento. Outros dois parlamentares não votaram: o presidente da Câmara Aristides Jacinto Bruschi (PEN), o Enfermeiro Ari, e o suplente José Alfredo Luiz Jorge (PMDB) que se disse impedido de votar.
“Todos sabem da adversidade que tenho com Cidimar. Ele foi meu algoz quando retirou a presidência do PMDB da nossa pessoa”, disse ele que continuou dizendo que o “homem público tem que ter ética”. Indicando artigos do Regimento Interno da Câmara disse que seria impedido de votar por ter interesse direto em possível cassação de Porto, já que é o substituto do denunciado.
Já o vereador Daniel Palmeira de Lima (PR) votou pelo arquivamento, mas protestou. “Vou votar sim para mostrar para o senhor prefeito que não sou igual a ele. Não vou levar um tapa e dar outro”, disse alegando que sua esposa teria sofrido perseguição política.
Nathalia Silva
Da Reportagem Local

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