Nunca me Sonharam tem sessão para autoridades, no Cine Lumière
Data de publicação: 25 de agosto de 2017 - 17:51
O documentário Nunca me Sonharam, que traça um amplo panorama do Ensino Médio público brasileiro, terá uma sessão exclusiva em Goiânia nesta sexta-feira, dia 25, às 19h30, no Cine Lumiére – Shopping Bouganville - Rua 9, 1855 – St. Marista. A exibição terá presença da secretária de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Raquel Teixeira, do presidente e do superintendente do Instituto Unibanco, Pedro Moreira Salles e Ricardo Henriques, e do diretor do documentário Cacau Rhoden. Também participarão superintendentes de Educação e Cultura da Seduce, coordenadores regionais de educação e representantes do Conselho Estadual de Educação.
Gabriel Ferreira, então estudante de Ensino Médio na CE Lyceu de Goiânia (G), participante do “Nunca me sonharam”
O filme foi lançado em junho, no circuito Itaú Cinemas (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Salvador, Florianópolis e Belo Horizonte). Sessões especiais do Nunca me Sonharam têm sido organizadas em várias localidades e o documentário também está disponível na plataforma Videocamp.
O filme já foi visto por quase 120 mil espectadores em cerca de 500 cidades nos 26 estados brasileiros, e ainda nos Estados Unidos, Inglaterra e Portugal. No dia 29 de junho, o filme foi exibido na sede da ONU em Nova York para o comitê SDG – Education 2030 Steering Committee.
O documentário retrata a realidade dos estudantes do Ensino Médio e mostra jovens preocupados com o futuro, interessados em estabelecer diálogo e aproximação com as instituições educacionais públicas. Nessa jornada, compreendem o valor da educação como elemento essencial na busca por uma sociedade mais justa e igualitária, que ofereça oportunidades e contribua para o desenvolvimento do país. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (IBGE, 2015), 82% das crianças e jovens até 19 anos que estão estudando são atendidos pela escola pública. No entanto, ainda há 1,6 milhão de adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola, e destes, 9,98% não estão nem estudando e nem trabalhando.
“O filme traz uma reflexão sobre o que significa viver essa fase da vida, ser jovem numa sociedade tão desigual como a nossa e ter que fazer escolhas nesse cenário”, diz Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco. “Nosso principal objetivo com o filme é inserir cada vez mais o debate sobre educação no cotidiano das pessoas, na mesa de jantar de todo brasileiro, em rodas de conversa de amigos, nas salas de aulas. A ideia com o filme foi retratar o tamanho do desafio do Brasil em busca de melhorar a educação dos jovens e, ao mesmo tempo, ter um olhar para o futuro, mostrando experiências que vão na direção da transformação”, afirma.
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