Mercosul suspende direitos políticos da Venezuela por 'ruptura da ordem democrática'
A decisão foi aprovada por unanimidade e anunciada neste sábado (5), após uma reunião em São Paulo.
Por Gabriela Bazzo e Marina Franco, G1
Suspensa do exercício de membro do Mercosul desde dezembro por
descumprir obrigações com as quais se comprometeu em 2012, a Venezuela
agora recebeu uma nova sanção por "ruptura da ordem democrática".
A decisão foi aprovada por unanimidade e anunciada neste sábado (5),
após uma reunião em São Paulo, da qual participaram representantes do
Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai, os quatro países
fundadores do bloco.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/t/Q/aylp9yTqu9k9BpwTAGHQ/whatsapp-image-2017-08-05-at-12.21.jpg)
Com a medida, a reintegração da Venezuela fica mais complicada. Mesmo
que passe a cumprir todos os acordos de 2012, o Mercosul só voltará a
incorporar o país depois de "restaurada a ordem democrática", afirmou o
documento da reunião.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/t/e/U4EHWBS5m1ntWE04oH1w/whatsapp-image-2017-08-05-at-13.20.jpg)
"Desde que o governo venezuelano enveredou por um caminho que o levou a
se afastar cada vez mais da democracia, nossos países, em diversas
instâncias, manifestaram preocupação", afirmou o chanceler brasileiro
Aloysio Nunes.
A decisão foi baseada na cláusula do Protocolo de Ushuaia, assinado em
1996, que afirma que os países do bloco devem respeitar a democracia
para fazer parte.
A medida coloca o governo de Nicolás Maduro em uma situação ainda mais isolada em relação aos seus pares latino-americanos.
O comunicado não prevê sanções comerciais, mas cada país pode decidir
por retaliações próprias conforme seus acordos bilaterais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário