segunda-feira, 7 de agosto de 2017

MUNDO





Oposição exige que Maduro diga a 'verdade' sobre ataque a forte militar

Por France Presse  

O presidente do Parlamento venezuelano, Julio Borges, em coletiva de imprensa em Caracas neste sábado (5) (Foto: AFP) 

 O presidente do Parlamento venezuelano, Julio Borges, em coletiva de imprensa em Caracas neste sábado (5) (Foto: AFP) 

 

Julio Borges, líder da oposição ao governo de Nicolás Maduro e presidente do Parlamento venezuelano, exigiu que Maduro diga "a verdade" sobre o que chamou de suposto ataque terrorista neste domingo (6) contra um forte militar.
 
 
"Queremos saber a verdade, que não venham com historinhas, com uma caça às bruxas, que não venham nos culpar", disse Borges, líder da maioria opositora no Legislativo, em um evento universitário.
 
 
O governo venezuelano denunciou neste domingo (6) que um grupo de civis e um tenente desertor, com uniformes militares, atacou durante madrugada um forte militar em Valência, mas foram neutralizados. Um deles morreu e outro está gravemente ferido, segundo o exército.
O Ministério de Defensa informou que sete invasores foram capturados na incursão do tipo "paramilitar", que teria sido realizada por "integrantes da extrema-direita venezuelana em conexão com governos estrangeiros".
 
 
Borges afirmou que isso precisa "levar a uma reflexão profunda do governo", e disse que "é muito claro: a Força Armada é um espelho de um país que não quer mudar".
Os militares expressaram sua "lealdade absoluta" a Maduro, apesar de a oposição continuamente pedir que eles tirem seu apoio e "se coloquem ao lado da Constituição".
 
Borges concordou, no evento, com Luisa Ortega Díaz, procuradora-geral destituída pela Assembleia Constituinte de Maduro, com quem rompeu há quatro meses.
  

"Estou consciente de que a instalação da assembleia para muitos é uma espécie de golpe", mas "cada passo da Constituinte é um passo ao precipício para esse governo", afirmou o deputado.
"A única coisa que resta é a força bruta, não é um governo forte, é um governo podre, caído, que só quer se agarrar ao poder. O que devemos fazer? Seguir nas ruas, será uma luta difícil, mas, ao fim, a dignidade do povo vai prevalecer", garantiu.
 
 
G1
 
 
 

 

 

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