sábado, 5 de agosto de 2017

esporte





Outros medalhistas brasileiros tiveram menos dificuldades para se adaptar à nova realidade da crise financeira do país. Alguns até viram seu suporte crescer, mas nunca na proporção que se espera de um pódio olímpico em casa. Confira o impacto das medalhas em cada um dos brasileiros que foi ao pódio, exceto a seleção olímpica de futebol, por ser uma equipe formada apenas para a Rio 2016. O futebol é um esporte à parte na estrutura do esporte olímpico do Brasil. 


 (Foto: Infoesporte) 


A vida nos tatames não mudou muito para Rafaela Silva. A judoca já era respeitada por ter sido campeã mundial na categoria leve (-57kg). A estrutura não mudou no Instituto Reação, onde treina. Ela manteve também o suporte financeiro Marinha do Brasil, da Nike e da Embratel, além de receber o Bolsa Pódio (do Ministério do Esporte). Ela conquistou dois pódios nas quatro competições internacionais do ano e vai ao Mundial de Budapeste como uma das favoritas no final do mês. A grande mudança que a medalha olímpica trouxe para a Rafaela foi o respeito nas ruas. Se depois da desclassificação nos Jogos de Londres ela sofreu com insultos racistas e pensou em desistir da carreira no judô, agora a autoestima está lá no alto. A barreira do racismo foi quebrada. Ela se tornou visível por sua conquista.  



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