Outros medalhistas brasileiros tiveram menos dificuldades para se
adaptar à nova realidade da crise financeira do país. Alguns até viram
seu suporte crescer, mas nunca na proporção que se espera de um pódio
olímpico em casa. Confira o impacto das medalhas em cada um dos
brasileiros que foi ao pódio, exceto a seleção olímpica de futebol, por
ser uma equipe formada apenas para a Rio 2016. O futebol é um esporte à
parte na estrutura do esporte olímpico do Brasil.
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A vida nos tatames não mudou muito para Rafaela Silva. A judoca já era
respeitada por ter sido campeã mundial na categoria leve (-57kg). A
estrutura não mudou no Instituto Reação, onde treina. Ela manteve também
o suporte financeiro Marinha do Brasil, da Nike e da Embratel, além de
receber o Bolsa Pódio (do Ministério do Esporte). Ela conquistou dois
pódios nas quatro competições internacionais do ano e vai ao Mundial de
Budapeste como uma das favoritas no final do mês. A grande mudança que a
medalha olímpica trouxe para a Rafaela foi o respeito nas ruas. Se
depois da desclassificação nos Jogos de Londres ela sofreu com insultos
racistas e pensou em desistir da carreira no judô, agora a autoestima
está lá no alto. A barreira do racismo foi quebrada. Ela se tornou
visível por sua conquista.
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