sábado, 12 de agosto de 2017

ESPORTE

Rosângela voa no fim, e Brasil vai à final do 4x100m feminino em Londres

Disputa por medalhas do Mundial de 2017 será ainda neste sábado no Estádio Olímpico

 
Rosângela voa no fim, e Brasil vai à final do 4x100m feminino em Londres 
 
 Por Helena Rebello, Londres 
 
 
Principal esperança de medalha do Brasil nas provas de pista nos últimos anos, o revezamento 4x100m feminino cumpriu bem seu papel na manhã deste sábado. O quarteto formado por Franciela Krasucki, Ana Claudia Lemos, Vitória Rosa e Rosângela Santos contou com uma grande arrancada da finalista dos 100m no fim para cruzar em terceiro, garantindo a última vaga direta para a disputa por medalhas no Mundial de Londres. O tempo de 42s77, melhor da seleção na temporada, foi o sétimo no geral.
 
 
São 10 anos já. Eu gosto de fechar, mas dá uma apreensão, porque eu vejo quase toda a prova, mas tenho que prestar atenção só na minha raia, na minha prova. No revezamento, não tem estratégia, é pegar o bastão e correr o mais rápido possível - disse Rosângela, ao SporTV.  


Revezamento Feminino - Brasil vai à final do 4x100m feminino em Londres (Foto: Reuters)
 
 
 

Revezamento Feminino - Brasil vai à final do 4x100m feminino em Londres (Foto: Reuters)
Os Estados Unidos, mesmo sem a estrela Tori Bowie, venceram a primeira bateria e foram os mais velozes das eliminatórias com 41s84, seguidos por Grã-Bretanha, Alemanha, Suíça, Jamaica e Holanda. Apenas Trinidad e Tobago teve um tempo menor do que o Brasil nesta primeira etapa.
 
 
A equipe verde-amarela volta à pista do Estádio Olímpico ainda neste sábado. A final do 4x100m feminino é o penúltimo evento da noite e está marcado para as 17h30 (horário de Brasília). A prova terá transmissão ao vivo do SporTV2 com narração de Luiz Carlos Junior e comentários de Lauter Nogueira. O SporTV.com acompanha todas as emoções em Tempo Real.  


Quarteto do Brasil celebra prova de rev. fem. 4x100m "Primeiro passo era chegar na final"
Na última quinta-feira houve o temor de que Rosângela Santos pudesse ser punida por queimar de propósito a largada na semifinal dos 200m. Caso a Federação Internacional (IAAF) interpretasse que houve má fé poderia excluí-la de todas as provas subsequentes para as quais estivesse inscrita, mas felizmente a entidade descartou qualquer sanção. Assim, o principal pilar da equipe pôde ser escalada normalmente para fechar a disputa.
 
 
O Brasil foi escalado para correr na raia 9, a mais externa de todas. Franciela abriu bem a prova e entregou o bastão para Ana Cláudia. Na passagem para Vitoria Rosa a equipe perdeu posições. Rosângela recebeu em quarto e acelerou muito para passar a atleta de Trinidad e Tobago no fim. Com a terceira posição estava garantida a vaga para a final. O tempo, 42s77, foi o melhor do país em 2017.  


Na primeira bateria, os Estados Unidos, com Aaliyah Brown, Allyson Fellix, Morolake Akinosun e Ariana Washington cruzaram na primeira colocação e assumiram a liderança do ranking mundial com 41s84. As outras duas vagas diretas ficaram com a Grã-Bretanha - levantando o público - e com a Suíça, que estabeleceu o novo recorde nacional da prova (42s50). A Holanda de Dafne Schippers, quarta colocada, acabou levando uma das vagas por tempo. Trinidad e Tobago ficou com a outra.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Botsuano derruba brasileiro, e país não vai à final do 4x400m

 

Quarteto do Brasil fica em sexto na eliminatória do rev. masculino 4x400m em Londres

Única equipe masculina do Brasil nos revezamentos, o 4x400m se despediu na fase eliminatória. O quarteto formado por Lucas Carvalho, Alexander Russo, Anderson Henriques e Hugo Balduíno terminou em sexto lugar na segunda bateria com o tempo de 3m04s02, o 13º entre as 16 seleções participantes. Na última passagem de bastão, houve um incidente entre Anderson e o botsuano Isaac Makwala, que trombaram. Com o impacto, o brasileiro ficou caído no chão.
- Revezamento é assim, sempre vai ficar alguém no meio do caminho, principalmente se a gente faz uma passagem em que tem mais equipes à frente. Nosso objetivo era fazer passagens mais limpas para não acontecer isso antes das passagens. Aconteceu, é do jogo, mas está todo mundo bem. Acho que eu já tinha conseguido passar o bastão. Foi tudo muito rápido. Quando eu vi já tinha batido, já estava no chão. Não machucou, foi só a pancada.
 
GLOBO ESPORTE

 

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