quarta-feira, 26 de julho de 2017

VIOLÊNCIA DF

Mulher é condenada por matar marido a facadas e pauladas no DF

 

Pena definida por juri popular foi de 15 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado. Crime ocorreu em 2016 motivado por 'ciúme dos filhos'; casal viveu junto por 30 anos.

 

Fachada do Tribunal de Justiça de Ceilândia  (Foto: Reprodução/Google )
Fachada do Tribunal de Justiça de Ceilândia (Foto: Reprodução/Google )
Uma mulher de 44 anos foi condenada a 15 anos e um mês de prisão pelo Tribunal do Júri de Ceilândia, no Distrito Federal, pelo assassinato do marido em setembro do ano passado. A sentença foi proferida nesta terça-feira (26) e cabe recurso. A mulher estava presa preventivamente e pode recorrer da decisão em regime fechado.
O juri seguiu o entendimento do Ministério Público do DF, que pediu a condenação por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima). A defesa negou a existência dos meios qualificadores.

Relembre o caso

Eva Oliveira Barbosa, presa em Brasília nesta quarta-feira (21) suspeita de matar o marido; foto de arquivo do pastor Damião Nascimento, assassinado com pauladas na cabeça, facadas e asfixia (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Eva Oliveira Barbosa, presa em Brasília nesta quarta-feira (21) suspeita de matar o marido; foto de arquivo do pastor Damião Nascimento, assassinado com pauladas na cabeça, facadas e asfixia (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
   
O crime ocorreu em setembro 2016, na casa onde a família vivia. A mulher atacou o marido com oito pauladas na cabeça e três facadas enquanto ele cochilava. Ela foi presa em flagrante no dia seguinte ao assassinato e confessou o crime. O marido era pastor evangélico em uma igreja de Ceilândia Norte.
O casal viveu junto por 30 anos. Quando foi presa, a mulher alegou que sofria abusos e violência e disse ainda suspeitar que os dois filhos do casal – uma garota de 20 anos e um menino de 16 – tivessem sido abusados sexualmente. À época, os dois negaram que foram estuprados pelo pai. 

G1

 

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