sexta-feira, 7 de julho de 2017

POLITICA








O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira entregou, na tarde desta quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a defesa do presidente da República, Michel Temer, contra a acusação de corrupção passiva feita pelo Ministério Público Federal.
Em um documento de quase 100 páginas, a defesa afirma que não foi cometido crime. Os advogados argumentam que a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu aos recursos intelectuais da suposição, da hipótese e das ilações.
Para debater o assunto, o Com a Palavra convidou o deputado da base governista, Jones Martins, do PMDB; e a deputada Maria do Rosário, do PT, ambos do Rio Grande do Sul.
Para o deputado Jones Martins, a denúncia da PGR é fraca e não traz provas. Na dúvida, a melhor decisão da Câmara dos Deputados é arquivá-la, porque o momento político não é adequado para dar continuidade ao processo contra o presidente da República. Ele também criticou a celeridade tanto do Ministério Público quanto do relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, de abrir inquérito sem nem sequer haver verificação das provas.
Já para a deputada Maria do Rosário, a votação na Câmara não significa a condenação do presidente da República e os indícios apresentados pela PGR são suficientes para que os deputados aprovem a licença do presidente para a continuidade das investigações. Por isso, ela não vê motivos para que a denúncia seja arquivada.
Confira a integra das entrevistas em dois blocos.
Apresentação - Elisabel Ferriche e Lincoln Macário

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