O governador Rodrigo
Rollemberg vetará o projeto de lei que prevê passe livre para
desempregados. O Governo de
Brasília prefere usar os recursos, cujas despesas seriam
de R$ 200 milhões por ano,
para gerar emprego e renda. A sanção ao projeto
acarretaria em aumento da
tarifa de ônibus.
No ano passado, o governo
subsidiou R$ 600 milhões em gratuidade (PLE + PNE) no
transporte público. Em 2017,
o orçamento aprovado pela Câmara Legislativa para o
transporte público foi de R$
173,9 milhões, ou seja, já iniciamos o ano com um
déficit orçamentário de R$
426,1 milhões.
Se considerarmos os 338 mil
desempregados que existem atualmente no DF, segundo a
última (maio) pesquisa
divulgada pela Secretaria do Trabalho, teremos um aumento
orçamentário e financeiro de
R$ 200 milhões, ou seja, o déficit no orçamento passará
para R$ 626 milhões e o custo
financeiro de subsídio para R$ 800 milhões.
Hoje, com a gratuidade, a cada
3 passageiros, 1 não paga passagem. Com o novo PL, a
cada 2 passageiros, 1 não
pagará passagem, passando o governo a arcar com essa
despesa extra que reduzirá
investimentos em outras áreas fundamentais e/ou a
população que utiliza o
transporte coletivo terá que arcar. Ou seja, todo o esforço
que o governo vem fazendo
desde 2016, como as melhorias no controle de gratuidades e
a moralização das fraudes,
não trarão redução de custos e, sim, mais aumento de
despesas.
Secretaria de Comunicação
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