segunda-feira, 17 de julho de 2017

Mãe do ex-ministro José Dirceu morre em Passa Quatro, MG

Olga Guedes e Silva morreu aos 97 anos no hospital da cidade.

A mãe do ex-ministro José Dirceu, Olga Guedes e Silva, morreu no início da madrugada desta segunda-feira (17) aos 97 anos em Passa Quatro (MG). Segundo a funerária que está cuidando do velório, ela morreu pouco depois da meia-noite no hospital da cidade. A causa da morte não foi informada. O corpo de Olga está sendo velado na manhã desta segunda-feira no velório municipal da cidade. O enterro está marcado para as 17h no cemitério municipal.
Na manhã desta segunda-feira, a Secretaria Nacional LGBT do Partido dos Trabalhadores (PT) disse em nota que lamenta a morte da mãe do ex-ministro: “Secretaria Nacional LGBT do PT envia nossos sentimentos de pesar ao Companheiro José Dirceu pelo falecimento de Dona Olga, sua mãe. Nossa solidariedade à família e aos amigos. Abraços da Militância LGBT."
Por causa do estado de saúde da mãe de Dirceu, o juiz Sérgio Moro, que é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, tinha autorizado a permanência do ex-ministro na casa dela até o dia 21 de julho com monitoramento eletrônico. A decisão foi dada por Moro em caráter excepcional.
Por telefone, o advogado do ex-ministro, Roberto Podval, não confirmou que José Dirceu esteja em Passa Quatro nesta segunda-feira.

Casa em Passa Quatro

Desde maio do ano passado, na sentença em que condenou o ex-ministro José Dirceu e outras 10 pessoas na Operação Lava Jato, Moro já tinha determinado o confisco de diversos bens. Entre eles estava a casa no município de Passa Quatro, onde morava a mãe do ex-ministro.
O imóvel está registrado no nome da empresa TGS Consultoria. De acordo com a sentença, o imóvel foi comprado por Dirceu com parte dos R$ 15 milhões que ele recebeu de propina do esquema de desvios da Petrobras, desvendado pela Operação Lava Jato.
Casa em que mãe do ex-ministro morava em Passa Quatro foi confiscada pela Justiça na Operação Lava Jato (Foto: Reprodução/EPTV)
À época do confisco, foi determinado que a mãe poderia ficar morando na casa.
*Colaborou Adriana Justi, do G1 Paraná, e Ana Zimmermann, da RPC.
    G1

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