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Recusa do Fluminense e interesse inglês: esfria a ida de Richarlison ao Ajax

Tricolor recusa segunda oferta do time holandês. Watford, da Inglaterra, surge como possível destino. Futuro do atacante continua indefinido

Por Edgard Maciel de Sá e Hector Werlang, Rio de Janeiro

Oque estava bem encaminhado, não deve mais ocorrer. A ida de Richarlison ao Ajax-HOL esbarrou na posição firme do Fluminense, que recusou a segunda proposta feita pelo time europeu. O interesse de times da Inglaterra também contribuiu para o futuro do atacante continuar indefinido.

Richarlison é um dos jogadores mais desejados do Fluminense (Foto: Lucas Merçon/FluminenseFC)

Como a pré-temporada da equipe já foi iniciada, os holandeses tinham pressa em fechar o negócio. A intenção era fazer o atacante participar do período de treinamento. No começo do ano, o Ajax havia feito oferta de 9 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões), recusada pelo Tricolor.

A segunda proposta subiu, mas pouco. Não agradou. E também foi descartada. Nos bastidores das Laranjeiras, comenta-se que ela foi inferior aos 11 milhões de euros (R$ 40 milhões) ofertados pelo Palmeiras, no começo de junho. No vestiário, após o jogo contra o Corinthians, o jogador revelou a colegas que aquela deveria ser a sua última partida. Dada a confiança na transação. Não se confirmou.

Richarlison interessa a diversos times da Europa. Milan, Inter de Milão e Sampdoria, todos da Itália, buscaram informações sobre ele. Recentemente, os ingleses passaram a sondá-lo, caso do Manchester United e Chelsea. A imprensa holandesa informa que o Ajax não deu continuidade às conversas dada a concorrência. Ao Flu, o Ajax ficou de fazer uma terceira tentativa, o que ainda não ocorreu.

Outro time que entrou na disputa, nos últimos dias, é o Watford, igualmente da Inglaterra. Trata-se de uma possibilidade a transferência.

Aos 20 anos, o camisa 70 é um dos destaques do Tricolor na temporada com 15 gols marcados. No total, já anotou 19 pelo clube das Laranjeiras. O Fluminense contratou Richarlison em dezembro de 2015 por cerca de R$ 10 milhões e detém 50% dos direitos econômicos do atacante.

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