quinta-feira, 27 de julho de 2017

ESPORTE



Vice do Fla critica escolha de técnico da seleção: "A nova CBB já nasceu velha"

Alexandre Póvoa diz que meritocracia seria escolher José Neto, que está no clube carioca desde 2012, auxiliar de Rubén Magnano nos Jogos Olímpicos do Rio no ano passado

Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro


Oanúncio de César Guidetti como técnico da seleção brasileira masculina na Copa América provocou uma reação do vice-presidente de Esportes Olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa. Ele defendeu José Neto, no clube carioca desde 2012 com quatro títulos do Novo Basquete Brasil (NBB), como nome ideal para assumir o cargo nesse momento.


José Neto, técnico do Flamengo, conversando com Marquinhos (Foto: Ricardo Bufolin / ECP)



José Neto, técnico do Flamengo, conversando com Marquinhos (Foto: Ricardo Bufolin / ECP)
Segundo Póvoa, a escolha deveria ter levado em conta as conquistas de Neto pelo Flamengo e seu trabalho como auxiliar da seleção brasileira. Ele acompanhou o argentino Rubén Magnano na disputa dos Jogos Olímpicos de 2016 e na Copa do Mundo de 2014.
- No Brasil, tem um técnico que ganhou quatro das últimas cinco edições do NBB, foi campeão da Liga das Américas e do Mundial Interclubes, jogou vários jogos contra equipes da NBA (a liga americana de basquete) e foi preparado por anos como assistente da seleção em Mundial e Jogos Olímpicos. Independentemente de ser do Flamengo, a meritocracia seria escolher o José Neto - disse Póvoa.
O dirigente deixou claro que não condena o trabalho de Guidetti. O novo técnico da seleção brasileira comandou o Pinheiros em uma campanha surpreendente no último NBB, quando eliminou o Flamengo nas quartas de final da competição e caiu na semifinal para o Bauru.
Alexandre Póvoa critica opção da CBB (Foto: Flávio Dilascio)


- Não sei qual é o objetivo e prazo quando a CBB fala da interinidade da comissão técnica. Nada contra o César Guidetti, que é um profissional estudioso e bom técnico, mas é impressionante como no Brasil há uma enorme dificuldade com a meritocracia. Vide o tempo que a seleção de futebol perdeu com o Dunga, quando o óbvio era o Tite, que havia ganho tudo pelo Corinthians.
Guidetti terá seu trabalho avaliado depois da Copa América. A competição seguinte é o começo das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2019, que começa em novembro deste ano.
- Torço para que dê certo, mas o critério de escolha mostra que a nova CBB já nasceu velha, infelizmente. Zero de meritocracia - comentou o dirigente.
  • FLAMENGO

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