segunda-feira, 24 de julho de 2017

CINEMA





Lavouras de soja nos EUA ainda tem condições de produzir uma boa safra, alerta Aprosoja Brasil



Endividamento elevado de produtores americanos pode influenciar positivamente na competitividade da soja brasileira

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O presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, esteve em uma missão nos Estados Unidos, a convite da DuPont. Juntamente com produtores brasileiros, ele visitou lavouras e conversou com produtores do país.
Ele conta que a região de Des Moines, no Iowa, carrega uma temperatura amena, com nuvens encobrindo as áreas ao longo do dia. Ele exemplifica a partir do milho, que é a cultura que mais sofre com a seca, para traçar um panorama da situação dos cultivos: as folhas estavam normais, mostrando uma umidade de solo também normal - "quando já seca violenta, o milho vira a folha ao lado contrário para se proteger do calor", conta.
As regiões mais afetadas pela seca, portanto, são as Dakotas e o Nebraska, que não são tão significativas na produção de soja e milho. Mais de 30% da qualidade das lavouras foi perdida quando foi necessário o replantio, o que justifica a ausência de uma superssafra para os Estados Unidos neste ano, mas um volume normal, de 110 milhões de toneladas, poderá ser atingido, como acredita o presidente.
Em conversa com os produtores, Rosa também identificou que há um problema de endividamento dos produtores norte-americanos, que trabalham com caixa apertado e dificuldade de renda. Desta conversa, ele concluiu que, mesmo enfrentando problemas semelhantes, o Brasil pode, sim, se tornar competitivo frente aos Estados Unidos. "Somos importantes para o mercado internacional. Essa é a conclusão", aponta.
Ele destaca a importância das entidades de produtores, como a Aprosoja, além dos próprios produtores, para uma melhora da situação brasileira, em termos produtivos.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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