domingo, 30 de julho de 2017

BRASIL




DEFESA E SEGURANÇA

Operação na fronteira com a Colômbia vai monitorar entrada de armas no País

Crime internacional

Brasil vai investigar entrada de armas vindas da Colômbia por meio de acordo com agência de segurança dos Estados Unidos
por Portal BrasilPublicado29/07/2017 13h12Última modificação29/07/2017 13h12
Arquivo/Ministério da JustiçaBrasil vai integrar banco de dados e compartilhar informações com os EUA a respeito do tráfico de armas
Brasil vai integrar banco de dados e compartilhar informações com os EUA a respeito do tráfico de armas
Parceria entre Brasil e Estados Unidos com objetivo de monitorar a entrada de armas de fogo no Brasil, especialmente a partir da Colômbia, é uma das ações anunciadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim  para reforçar a segurança no Rio de Janeiro.
"Há armas no Rio que, até então, só se tinha conhecimento de estarem em poder das Farc [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]", revelou Jardim. O ministro destacou que a informação de que esse material bélico estaria sendo usado por grupos criminosos no Rio será alvo de monitoramento e investigação, por meio de acordo firmado na semana passada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) brasileiro e o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), órgão norte-americano.
Torquato Jardim explicou, ainda, que o Brasil passa a integrar um banco de dados único sobre o assunto, além de compartilhar informações com os EUA a respeito do tráfico de armas. A agência norte-americana ATF faz o rastreamento de armas roubadas naquele país e contrabandeadas por rotas do narcotráfico em países como México e Colômbia. No caso das Farc, segundo Torquato Jardim, a suspeita é que armamento mais novo tenha entrado no país por rotas no Peru e na Bolívia.
O acordo firmado com a ATF permitirá identificar fornecedores de armas ilegais, rastrear rotas e intermediários e monitorar crimes transnacionais. Caberá à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal rastrearem esse arsenal.
Fronteira
Além do reforço na segurança pública do Rio, o ministro destacou que há preocupação de fiscalizar as fronteiras. Por isso a PRF está realizando operações em Uruguaiana (RS), Cáceres (MT) e Foz do Iguaçu (PR) para, desde lá, cortar o fluxo do comércio ilícito. O ministro acrescentou que são quatro tipos de crime que compete à União combater: comércio de drogas, tráfico de armas, tráfico de pessoas e crimes de colarinho branco.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Justiça
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