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Polícia faz operação perto de conjunto de apartamentos em Barking, região metropolitana de Londres; 12 detenções relacionadas ao ataque deste sábado foram confirmadas (Foto: Furqan Nabi/PA via AP) |
A polícia de Londres soltou todas as pessoas que foram detidas sob
suspeita de envolvimento com o ataque terrorista do último sábado na
cidade. No total, 12 pessoas foram detidas após o ataque, sendo que um
homem e uma mulher já tinham sido liberados sem acusações. Os outros 10
detidos foram liberados nesta segunda.
O ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, deixou 7 vítimas e
pelo menos 48 feridos, dos quais 18 estão "em estado crítico". Três
terroristas foram mortos pela polícia no local. As vítimas foram homenageadas nesta segunda-feira por centenas de pessoas.
Os detidos foram presos em dois endereços de Barking, bairro na região leste de Londres, onde moravam os dois dos três terroristas identificados nesta segunda.
Em um dos endereços foi detida uma mulher de 38 anos. No outro, foram
detidas 6 mulheres com idade que variam de 19 a 60 anos, e 5 homens, de
entre 27 e 55 anos.
Duas mulheres são retiradas de edifício em Barking após operação da polícia no local para investigar ataques em Londres (Foto: Justin TALLIS / AFP) |
O ataque
Por volta das 21h (horário local, 18h em Brasília), os terroristas
atropelaram com uma van os pedestres que passavam pela London Bridge, um
dos cartões-postais da cidade. Relatos de testemunhas apontam que a van
deixou a área reservada aos veículos na ponte e avançou contra os
pedestres na calçada a mais de 80 Km/h.
Depois os homens sacaram facas e passaram a atacar pessoas que estavam
em bares e restaurantes nas proximidades do Borough Market. Alguns
usavam coletes com explosivos falsos, segundo os policiais.
Os suspeitos Khuram Shazad Butt e Rachid Redouane, identificados pela polícia britânica como autores do ataque que matou 7 na London Bridge (Foto: Reprodução/Twitter/Metropolitan Police) |
Vítimas
Entre as 7 vítimas do ataque terrorista da noite de sábado em Londres,
há uma canadense e um francês. Pelo menos 48 foram levadas de ambulância
a cinco hospitais da cidade. Outras pessoas foram atendidas no local. Veja o que se sabe sobre as vítimas, os desaparecidos e alguns feridos.
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Pessoas participam de uma vigília no Potters Field Park, no centro de
Londres, em homenagem às vítimas do ataque na London Bridge e Borough
Market (Foto: Hannah McKay/Reuters)
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Nesta segunda, centenas de pessoas fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos mortos,
perto da Câmara Municipal de Londres. O prefeito de Londres, Sadiq
Khan, e a ministra de Interior, Amber Rudd, conduziram um ato de vigília
em Potters Fields Park, os jardins dos fundos do edifício oficial, a
700 metros da área da London Bridge e do Borough Market, onde aconteceu o
ataque
Khan, o primeiro prefeito muçulmano da capital britânica, afirmou às
pessoas reunidas, muitas delas com bandeiras britânicas e flores, que os
terroristas não cometem assassinatos em nome da sua religião. "Essa
perversa ideologia não tem nada a ver com os verdadeiros valores do
islã. Nunca conseguirão dividir nossa cidade", destacou o político
trabalhista.
Durante vigília pelas vítimas do atentado em Londres reivindicado pelo
Estado Islâmico, mulher muçulmana segura cartaz com os dizeres: "Sou
Londres. Sou britânica. Sou humana. Você (Isis) não é nada" (Foto:
Reuters / Tom Jacobs)
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3º ataque em 3 meses
O ataque deste sábado foi o terceiro em três meses. Em março, cinco
pessoas morreram na ponte de Westminster, na região do Parlamento, em um
ataque semelhante, quando um homem atropelou algumas pessoas e
esfaqueou outras.
No dia 22 de maio, um homem-bomba matou 22 pessoas na saída do show da
cantora amaeircana Ariana Grande, na Manchester Arena. Outras 59 pessoas
ficaram feridas.
Neste domingo, um megashow com Ariana Grande, Justin Bieber, Miley
Cyrus, Katy Perry e outros artistas foi realizado em homenageiam às
vítimas do atentado em Manchester. O show beneficente One Love
Manchester durou cerca de três horas e reuniu 50 mil pessoas no estádio
de Old Trafford, na grande Manchester.
Fonte: G1
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