Foto: Andre Borges/Agência Brasília |
Em uma operação conjunta com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
da Pedofilia da Câmara Legislativa, agentes da Polícia Civil do Distrito
Federal cumpriram um mandado de busca e apreensão contra um professor
da Escola de Música de Brasília.
A ação foi feita após a CPI receber a denúncia, feita pela mãe de um
aluno, de que o professor teria encaminhado um suposto material
pornográfico para o menino de 8 anos.
De acordo com a polícia, os agentes apreenderam tablets, celulares,
computadores e pastas com documentos de um dos professores da escola.
Também foram feitas buscas na casa e no escritório do professor. O
material será encaminhado para perícia.
Segundo o presidente da comissão, o deputado distrital Rodrigo Delmasso
(Podemos), a foto teria chegado ao celular da criança. “A mãe do aluno
disse que o professor teria enviado ao filho dela uma foto do órgão
genital masculino fantasiado de coelhinho da Páscoa”.
Ainda de acordo com o distrital, a denúncia foi encaminhada pela
própria mãe do menino à CPI da Pedofilia e a outros órgãos. “Dada a
gravidade da denúncia, pedimos à Justiça para fazer uma operação de
busca e apreensão”.
Em nota, a Secretaria de Educação confirmou a ação realizada na Escola
de Música e disse que vai abrir um processo administrativo para apurar a
denúncia. A pasta afirmou ainda que “embora a ação tenha sido realizada
nas dependências da EMB, o episódio não reflete o projeto pedagógico da
instituição de ensino”.
Abuso sexual no DF
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia foi criada em maio do
ano passado para apurar o aumento dos casos de abuso e exploração sexual
no Distrito Federal.
Dados da comissão apontam que o DF faz parte de uma rede que promove a
divulgação de imagens com crianças nuas ou em situações que são
exploradas sexualmente. Ao G1, a presidência da CPI
confirmou que órgãos do Distrito Federal recebem em média 360 denúncias
por ano, de casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Desse
total, 80% teriam acontecido dentro da casa da vítima ou foram
realizados por uma pessoa próxima.
Fonte: G1 DF
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