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Governador Rodrigo Rollemberg assinou decreto para regularização dos 'puxadinhos' na área comercial da Asa Norte (Foto: Graziele Frederico/G1) |
O governo do Distrito Federal informou nesta quarta-feira (3) que um
terço dos comércios na Asa Sul entraram com pedido para regularização
dos "puxadinhos". O decreto para regularização dos comércios na área foi
assinado pelo governador Rodrigo Rollemberg em 12 de janeiro deste ano.
Até maio, 48 projetos foram aprovados, 39 termos de uso provisório
foram concedidos e 380 processos estão em análise com documentação
pendente. Segundo o presidente da Federação de Comércio do DF
(Fecomércio), Adelmir Santana, um dos pontos problemáticos para os
empresários é a exigência de quitação dos impostos para aprovação do
projeto.
“Como vamos fazer com os cerca de 1,3 mil comércios que não entraram com pedido? É um problema que não pode ser resolvido principalmente por questões burocráticas federais. Acho que precisamos dar uma driblada para resolver nossos problemas locais”, disse Santana.
Questionado, o governador Rodrigo Rollemberg afirmou que as questões
jurídicas serão estudadas para ver o que é possível ser feito para
atender as demandas do empresariado. Para o presidente do Sindicato dos
Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar), Jael Antônio da Silva, os
proprietários pedem maior prazo para fiscalização após a assinatura dos
contratos.
“Nós empresários nunca estamos satisfeitos. Depois que o decreto sai e o projeto for aprovado, precisamos de um respiro da fiscalização para podermos no adequar. Por isso, peço compreensão e maior prazo de carência para começarem as fiscalizações."
A presidente da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), Bruna Pinheiro,
afirmou que o prazo de 120 dias é “suficiente” para que os comércios
possam se adequar e os que não fizerem serão advertidos num primeiro
momento e multado em seguida.
Nesta quarta-feira, o governador assinou o decreto de regulamentação
dos "puxadinhos" para a Asa Norte. Segundo o Administrador Geral do
Plano Piloto, Marcos Pacco, o processo na região será mais simples,
porque muitos dos erros arquitetônicos encontrados na Asa Sul, já foram
resolvidos no lado Norte.
Ainda assim, essas áreas entre blocos podem ser ocupadas apenas por
móveis que possam ser retirados e um terço do espaço deve estar sempre
disponível para a circulação dos pedestres. O decreto veta a ocupação na
frente ou fundo dos prédios comerciais, com exceção das quadras 413 e
201 Norte, porque elas não estão voltadas para áreas residenciais.
Fonte: G1 DF
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