terça-feira, 30 de maio de 2017

BRASIL

Grupo explode fundos de presídio e destrói casa em Guapó, GO
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Com a detonação, casa ficou destruída e dona de casa ficou ferida. Onze presos fugiram e quatro ficaram feridos. (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)


Um grupo armado explodiu os fundos do Presídio de Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia, na manhã desta terça-feira (30). Segundo a Polícia Civil, com a explosão, uma casa vizinha à cadeia ficou destruída. Vídeos mostram o resgate à moradora e também a fuga dos internos da unidade.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), onze presos fugiram e cinco se feriram. Taynna Karita Silva Barros, que mora de aluguel na casa, também se machucou.
 A mulher aparece ferida sob os escombros. Vizinhos foram os primeiros a chegar ao local para tentar ajudá-la. Eles retiraram pedaços de madeira e concreto que prendiam principalmente as pernas dela.
Taynna foi encaminhada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Segundo a unidade, o estado de saúde dela é regular e estável. Ela respira espontaneamente e segue internada na emergência. 
Trio foi preso suspeito de explodir muro de presídio em Guapó (Foto: Paula Resende/G1)
O trio foi preso suspeito de explodir muro de presídio em Guapó (Foto: Paula Resende/G1)       

Ainda nesta terça-feira(30) a  Polícia Militar informou que prendeu três suspeitos de invadir uma casa e explodir o muro do Presídio de Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. Eles confessaram à polícia que foram contratados por um detento para fazer o resgate.
Pai de Taynna, o comerciante Lindomar Gonçalves Santana esteve no imóvel pouco depois da explosão e disse que a filha estava apreensiva por morar ao lado da cadeia. “[Ela] já vinha reclamando da segurança, sempre tinha gente no presídio jogando droga fazendo bagunça aqui, entrando na casa. Agora, hoje, aconteceu isso”, lamentou.
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Taynna ficou ferida durante a explosão do presídio de Guapó (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)     

Resgate

O açougueiro Rodrigo Reis ajudou no resgate da Taynna. O homem é dono do imóvel e foi um dos primeiros a chegar ao local. Um mostra o momento em que ela é resgatada por vizinhos.

Ele estava trabalhando quando foi informado da explosão. "Vim correndo e a Taynna estava sob os escombros ainda. Ela estava consciente, conversando, mas muito machucada porque a casa toda caiu, ela ficou embaixo de um monte de coisa", disse.
Rodrigo contou ainda que a população da cidade já pediu várias vezes a mudança de local do presídio. "Fica no meio da cidade, não tem segurança suficiente. Quase todo dia tem alguém tentando pular o muro para fugir. Já pedimos várias vezes para mudar o presídio de lugar e, agora, acontece isso", completou. 

Durante a ação, tiros foram disparados, deixando a população assustada. O presídio fica na região central da cidade e é cercado por várias casas. Segundo dados de 2016 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem pouco mais de 14 mil habitantes.
A estrutura do presídio não foi abalada. Assim, os demais presos permanecerão na unidade. Ao todo, 87 presos estavam no local. "Não houve abalo estrutural na unidade. Temos condições de garantir a segurança dos presos", assegurou o coronel Vitor Dragalzew, superintendente executivo da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária.
Em nota, a SSPAP informou que foram tomadas "medidas emergenciais para atendimento dos feridos e transferência dos demais presos". Uma licitação para reforma e readequação da unidade prisional está prevista para ocorrer na quarta-feira (31). Além disso, há um acordo com o Ministério Público e o Poder Judiciário e prefeitura da cidade para que seja construída uma nova unidade prisional no município. 

Fonte: G1 GO

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