Venezuela
rejeita incentivo do
Mercosul para separação de
poderes
Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fala durante encontro com ministros e outras autoridades no Palácio Miraflores, em Caracas, neste sábado (1º) (Foto: Miraflores Palace/ Reuters) |
A Venezuela rejeitou, considerando uma "ingerência", que o Mercosul
encoraje o governo de Nicolás Maduro a garantir a separação dos poderes.
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai acionaram no sábado (1º) a
chamada cláusula democrática contra o país depois que o máximo tribunal assumiu brevemente as funções do Parlamento.
"A Venezuela expressa seu categórico rechaço à reunião de chanceleres
da Argentina, Uruguai e Paraguai, e o chanceler de fato do Brasil [...]
que tomou decisões contra a Venezuela à margem da legalidade e
institucionalidade desta organização", assinalou a chancelaria em um
comunicado divulgado na noite deste sábado, segundo a France Presse.
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Os diplomatas emitiram uma declaração conjunta no sábado em que
condenaram os ditames do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que, na
quarta-feira (29), assumiu as competências do Legislativo, controlado
pela oposição, e retirou a imunidade parlamentar. A Justiça alegou que o
Parlamento estava em "situação de desacato" devido à juramentação de
três deputados opositores cuja eleição foi suspensa por suposta fraude
eleitoral.
A medida foi chamada de "golpe" da adminstração de Nicolás Maduro pela oposição e condenada pela comunidade internacional.
A Corte, após uma reunião dos poderes na sexta-feira, à qual a Assembleia não compareceu, voltou atrás em sua decisão, e seu presidente, Maikel Moreno, negou a intenção de anular o Parlamento.
Fonte: G1
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