Sete
ônibus são incendiados
em Nova Iguaçu no Rio de
Janeiro
Foram incendiados sete ônibus de quatro empresas Reprodução Twitter |
Sete ônibus foram incendiados na noite de
sexta-feira (14) na Estrada de Madureira, próximo à comunidade Dom
Bosco, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Os incêndios ocorreram
após um confronto entre bandidos armados e policiais militares do
Batalhão de Polícia de Choque, que faziam uma operação na mesma área.
De acordo com informações do 20º Batalhão da Polícia
Militar (Mesquita), três menores de idade feridos por estilhaços de
armas de fogo deram entrada em unidades hospitalares da região. Já o
Hospital Geral de Nova Iguaçu, o principal do município, informou hoje
(15) que foram atendidos na emergência da unidade 2 vítimas de
perfuração por arma de fogo.
Uma vítima foi ferida no cotovelo esquerdo,
submetido a uma cirurgia durante a madrugada, permanece internada e seu
estado de saúde é estável. A 2ª uma criança, uma menina, foi ferida no
braço esquerdo, também passou por procedimento cirúrgico com a equipe de
ortopedia e continua internada na pediatria da unidade.
Em nota divulgada neste sábado, a Polícia Militar
informou que o Comando de Operações Especiais (COE) tem atuado no
policiamento da Baixada Fluminense desde a semana passada, quando, no
dia 10, dois policiais militares em serviço foram feridos por criminosos
na mesma região onde ocorreu o confronto da noite passada. Ainda
segundo a PM, o patrulhamento do Batalhão de Mesquita e do COE está
atuando neste sábado para impedir atos de vandalismo.
Ônibus
Também em nota à imprensa, a Federação das Empresas
de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor)
repudiou os ataques a ônibus desta sexta-feira não só em Nova Iguaçu
como também em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em Macaé, no
norte do estado, e em Araruama, na Região dos Lagos, em um total de 10
ocorrências. Segundo a entidade, somente este ano 29 veículos foram
destruídos por meio de ações criminosas.
“A reposição de cada ônibus incendiado pode demorar
até seis meses, entre encomenda, montagem, entrega e licenciamento do
veículo. Durante esse período, na capital, 70 mil passageiros (ônibus
urbano) ou 210 mil passageiros (ônibus articulados) deixam de ser
transportados em cada veículo”, diz a nota da Fetranspor.
De acordo com o cálculo da entidade, em 2016, o custo de reposição da frota de 43 ônibus incendiados superou R$ 19 milhões.
Fonte: Justiça em Foco
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