Servidores
da Educação fazem
paralisação em Aparecida de Goiânia
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Professores e servidores da Educação fizeram manifestação em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) |
Professores e servidores da rede municipal de Educação fazem uma paralisação nesta terça-feira (4), em Aparecida de Goiânia,
na Região Metropolitana da capital. Segundo informações do Comando de
Luta, entidade que representa os profissionais, cerca de 70 escolas e
Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) estão sem aulas. A
prefeitura repudiou o ato.
De acordo com a professora Edmila Borges, integrante do Comando de
Luta, cerca de 500 professores e servidores da Educação participaram de
uma manifestação na frente da administração municipal nesta manhã. Entre
as reivindicações estão o reajuste do piso salarial, da data base, o
fim dos contratos temporários e a reformulação do plano de carteira.
Além disso, os profissionais reclamam da remoção compulsória dos
servidores. “Eles estão tirando os administrativos e transferindo para
outras unidades de forma arbitrária. Isso em vez de contratar novos
servidores, assim, os poucos que estão ativos ficam sobrecarregados”,
afirmou Edmila.
Segundo ela, em assembleia nesta manhã, os professores optaram por não
iniciar uma greve. No entanto, a categoria espera ser ouvida pela
prefeitura. “A gente decidiu esperar pelo diálogo, mas até agora não
fomos recebidos. Vamos dar mais um prazo, até o próximo dia 19, para que
o prefeito se manifeste. Caso nada avance até lá, vamos novamente ter
um encontro para decidir sobre os rumos do movimento”, explicou a
professora, que ressaltou que nesta quarta-feira (5) as aulas serão
retomadas.
Em nota, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou, por meio da
Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que a paralisação dos
professores “não tem apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no
Estado de Goiás [Sintego], portanto é ilegal”. Ainda segundo o texto, a
administração “mantém diálogo permanente com o sindicato, tendo já
realizado uma reunião na segunda-feira (3)”.
Por fim, a nota ressaltou que a secretaria “está trabalhando para
adequar as reivindicações dos profissionais sem extrapolar as
determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal e sem mexer em direitos
adquiridos”.
Já o Sintego informou ao G1 que o diálogo está aberto com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia.
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Servidores pedem diálogo com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) |
Fonte: G1
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