terça-feira, 4 de abril de 2017

BRASIL

Servidores da Educação fazem 

paralisação em Aparecida de Goiânia





Professores e servidores da Educação fizeram manifestação em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Professores e servidores da Educação fizeram manifestação em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)



Professores e servidores da rede municipal de Educação fazem uma paralisação nesta terça-feira (4), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo informações do Comando de Luta, entidade que representa os profissionais, cerca de 70 escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) estão sem aulas. A prefeitura repudiou o ato.
De acordo com a professora Edmila Borges, integrante do Comando de Luta, cerca de 500 professores e servidores da Educação participaram de uma manifestação na frente da administração municipal nesta manhã. Entre as reivindicações estão o reajuste do piso salarial, da data base, o fim dos contratos temporários e a reformulação do plano de carteira.
Além disso, os profissionais reclamam da remoção compulsória dos servidores. “Eles estão tirando os administrativos e transferindo para outras unidades de forma arbitrária. Isso em vez de contratar novos servidores, assim, os poucos que estão ativos ficam sobrecarregados”, afirmou Edmila.
Segundo ela, em assembleia nesta manhã, os professores optaram por não iniciar uma greve. No entanto, a categoria espera ser ouvida pela prefeitura. “A gente decidiu esperar pelo diálogo, mas até agora não fomos recebidos. Vamos dar mais um prazo, até o próximo dia 19, para que o prefeito se manifeste. Caso nada avance até lá, vamos novamente ter um encontro para decidir sobre os rumos do movimento”, explicou a professora, que ressaltou que nesta quarta-feira (5) as aulas serão retomadas.
Em nota, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que a paralisação dos professores “não tem apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás [Sintego], portanto é ilegal”. Ainda segundo o texto, a administração “mantém diálogo permanente com o sindicato, tendo já realizado uma reunião na segunda-feira (3)”.
Por fim, a nota ressaltou que a secretaria “está trabalhando para adequar as reivindicações dos profissionais sem extrapolar as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal e sem mexer em direitos adquiridos”.
Já o Sintego informou ao G1 que o diálogo está aberto com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. 

Servidores pedem diálogo com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Servidores pedem diálogo com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)   
 Fonte: G1


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