Goleiro Bruno fecha com Boa Esporte por 2 anos
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Goleiro Bruno posou com dirigentes e a camisa do Boa Esporte Clube (Reprodução/Twitter)
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O ex-goleiro Bruno tem as chaves da própria cela: na cadeia, ele trabalhava como vigia das celas, antes de ganha liberdade recentemente - Foto: Sérgio Dutti (Sergio Dutti/VEJA) |
O goleiro Bruno Fernandes fechou acordo de dois anos com o Boa Esporte,
de Varginha (MG), atual campeão brasileiro da Série C, nesta
sexta-feira, duas semanas depois de deixar a prisão. O contrato será
assinado na próxima terça-feira, confirmou Roberto Moraes, diretor de
futebol do clube.
O goleiro de 32 anos se reuniu com dirigentes do Boa Esporte no restaurante Pinga com Torresmo, de Varginha, e já até posou com a camisa do novo clube, cercado por dirigentes. A negociação causou revolta em torcedores que invadiram as redes sociais para protestar. Segundo o dirigente, a repercussão negativa não fará o clube desistir da negociação. “Da nossa parte, ele já está contratado.”
Relembre a carreira de Bruno
Na sexta-feira, 24 de fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus para soltar Bruno. Na decisão, o ministro argumentou que ele tem o direito de aguardar em liberdade o julgamento de seu recurso – que está parado há quatro anos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais -, já que é réu primário e possui bons antecedentes criminais. “Colocou-se em segundo plano o fato de o paciente ser primário e possuir bons antecedentes. A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há seis anos e sete meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato”, escreveu Marco Aurélio.
Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato, mas aguardava há quatro anos o julgamento de um recurso, que está parado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Segundo o ministro Marco Aurélio, o goleiro tem o direito de aguardar o julgamento do recurso em liberdade, já que é réu primário e possui bons antecedentes criminais. “Colocou-se em segundo plano o fato de o paciente ser primário e possuir bons antecedentes. A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há seis anos e sete meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato”, escreveu.
Fonte: Veja.com / Com Placar
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