Cão pega ônibus, desaparece, e voluntários fazem buscas para encontrá-lo no PA
‘Chapadog’ costuma 'assistir' aulas e pegar ônibus dentro da instituição. Estudantes e professores usam a internet para tentar localizar o animal.
'Chapadog' é popular entre os alunos. (Foto: Divulgação)
A busca por um cão vira-lata que vive na Universidade Federal do Pará
(UFPA), em Belém, está mobilizando a comunidade acadêmica e externa em
uma grande campanha pelas redes sociais. Conhecido entre alunos e
professores por “assistir” aulas nas salas da instituição, Chapadog
desapareceu na noite da última segunda-feira (27) após subir em um
ônibus no terminal da UFPA.
“O Chapadog ganhou esse nome dos alunos no período de ocupação
justamente porque é amigo dos alunos, ele interage e até conversa sempre
que a gente provoca. Ele é muito dócil, muito carinhoso e adora
assistir aula, ele vai para dentro da sala, participa de atividades com
os alunos, gosta de grupos de humanos”, afirma Elizabete Pires,
coordenadora do projeto Peludinhos da UFPA.
Popular, o cachorro tem até uma página na rede social. Em um dos vídeos mais visualizados da página, ele “conversa” com uma aluna.
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Desaparecido
Segundo voluntários do Projeto Peludinhos da UFPA, o cachorro está
desaparecido desde a noite da última segunda-feira (27), quando ele
seguiu um grupo de alunos até o terminal de ônibus e entrou em um
coletivo. As últimas informações foram de que o cão teria descido na
avenida Augusto Montenegro, próximo ao conjunto Sevilha.
A notícia do desaparecimento viralizou: centenas de pessoas
compartilharam fotos e vídeos do Chapadog na esperança de alguém
encontrá-lo. A última postagem oferece até uma recompensa em dinheiro
para quem der informações sobre o paradeiro do Chapa.
“Já contivemos ele várias vezes, já é a quarta ou quinta vez que ele
sobe em ônibus. E a gente sempre o resgata. Tivemos a notícia que os
alunos o atraíram e ele foi. Já o colocamos preso, mas ele foge, não
sabe viver preso, gosta de estar no meio das pessoas. Nós estamos muito
receosos que algo de mal aconteça, temos até uma pessoa que quer
adotá-lo”, conta ainda Elizabete.
FONTE: G1 PARÁ
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