MP pede responsabilização por irregularidades no aterro de Marituba
Órgão estuda medidas contra empresa e envolvidos na operação de lixão.
Moradores de Marituba relatam transtornos, como o forte mau cheiro.
Comunidade reclama de transtornos provocados pela instalação de aterro sanitário em Marituba, na Grande Belém. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Após uma reunião com moradores do município de Marituba e autoridades, na última segunda-feira (13), em Belém, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) decidiu que irá tomar medidas para responsabilizar a Revita, responsável pela gestão do aterro sanitário instalado em Marituba, na região metropolitana de Belém, e outros envolvidos na operação do empreendimento, que tem causado transtornos a comunidades que vivem no entorno do aterro.
O procurador-geral Marcos Neves esclareceu que um grupo de promotores já está atuando em conjunto para tomar providências em relação ao aterro.
Após uma reunião com moradores do município de Marituba e autoridades, na última segunda-feira (13), em Belém, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) decidiu que irá tomar medidas para responsabilizar a Revita, responsável pela gestão do aterro sanitário instalado em Marituba, na região metropolitana de Belém, e outros envolvidos na operação do empreendimento, que tem causado transtornos a comunidades que vivem no entorno do aterro.
O procurador-geral Marcos Neves esclareceu que um grupo de promotores já está atuando em conjunto para tomar providências em relação ao aterro.
“O caminho é um só: responsabilizar todos os envolvidos. Não se trata apenas de um assunto para a esfera cível, mas também para a penal. O ônus desta situação toda não pode ficar apenas para a sociedade”, reforçou Neves.
“Não é possível apenas fechar o aterro de Marituba. É preciso definir um novo local e até outras tecnologias de gestão dos resíduos, só que estes não são processos rápidos”, explicou o promotor de Justiça Godofredo Pires, integrante do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MPPA.
Segundo o MP, o prefeito de Marituba, Mário Biscaro, que também participou da reunião, antecipou que vai decretar estado de calamidade pública e que espera, com isso, agilizar medidas para amenizar os problemas causados pelo empreendimento.
“A quantidade de atendimentos nas nossas unidades de saúde aumentou muito com este aterro e esperamos receber apoio do Ministério da Saúde”, explicou o prefeito.
Além do mau cheiro do aterro, os moradores de Marituba reclamaram muito da falta de diálogo com a empresa e do descumprimento de acordos firmados.
Além do mau cheiro do aterro, os moradores de Marituba reclamaram muito da falta de diálogo com a empresa e do descumprimento de acordos firmados.
“Já foram assinados termos de ajuste de conduta e mais de 20 medidas para corrigir problemas do aterro, mas quase nada foi cumprido”, reclamou Marco Antônio Cabral, da Associação dos Moradores do Bairro Santa Clara.
Protesto
Moradores do bairro São João, em Marituba, município da região metropolitana de Belém, interditaram no último dia 1º a via que dá acesso ao aterro sanitário que fica no município, próximo à Alça Viária. A comunidade protestou contra os problemas decorrentes da instalação do lixão no local, como o forte odor e a ocorrência de problemas respiratórios entre os moradores. Eles pedem que o espaço seja desativado. O bloqueio durou três dias.
Moradores do bairro São João, em Marituba, município da região metropolitana de Belém, interditaram no último dia 1º a via que dá acesso ao aterro sanitário que fica no município, próximo à Alça Viária. A comunidade protestou contra os problemas decorrentes da instalação do lixão no local, como o forte odor e a ocorrência de problemas respiratórios entre os moradores. Eles pedem que o espaço seja desativado. O bloqueio durou três dias.
FONTE: G1 PARÁ
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