sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

POLITICAS

Temer cria mais dois ministérios e nomeia Imbassahy para a Secretaria de Governo

Apesar de pregar austeridade, presidente Michel Temer aumentou o número de ministérios do governo federal

Citado nas investigações da Lava Jato, Moreira Franco foi escolhido para chefiar a Secretaria-Geral da Presidência e passa a ter foro privilegio

A Secretaria-Geral da Presidência – que terá status de ministério – ficará sob responsabilidade de Moreira Franco, atual secretário-executivo do PPI (Programa de Parceria de Investimentos). Ele é citado nas investigações da Operação Lava Jato e, com a nomeação, passa a ter foro privilegiado. Além de atuar no governo Temer , Moreira Franco ocupou pastas na gestão dCom as mudanças, a Secretaria-Geral da Presidência passará a acumular as funções do PPI, da Secretaria de Comunicação e outras atividades administrativas do Palácio do Planalto .
O outro ministério criado é o dos Direitos Humanos , que será chefiado pela desembargadora Luislinda Valois, atual secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça. A pasta foi criada por meio de medida provisória.

Foi anunciado também o aumento nas atribuições do Ministério da Justiça, que passará a ter o nome de Ministério de Justiça e da Segurança Pública. Apesar das modificações, a pasta irá continuar sob comando de Alexandre de Moraes.

Secretaria de Governo

O governo federal anunciou também que o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), ex-líder tucano na Câmara dos Deputados, será nomeado ministro da Secretaria de Governo, cargo que era ocupado até dezembro por Geddel Vieira Lima (PMDB). O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a posse do parlamentar deverá ocorrer já nesta sexta-feira (3).o  por parte do peemedebista para intervir junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para liberar a construção de um edifício residencial de alto padrão em Salvador (Bahia), no qual Geddel é dono de um apartamento.
A obra foi embargada pela direção nacional do Iphan, que argumentou que o empreendimento poderia causar impactos aos bens tombados localizados no entorno, como o forte e o farol de Santo Antônio da Barra, o forte de Santa Maria e o conjunto paisagístico e arquitetônico do outeiro e da Igreja de Santo Antônio.
Na época do escândalo, Calero chegou a declarar que também teria sofrido pressão por parte de Temer para intervir em favor de Geddel.
FONTE:G1 GLOBO


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