Os jornais abrem o noticiário com avaliações da área econômica, especialmente a euforia no mercado financeiro e a queda do dólar devido a esperança do reequilíbrio das contas.

A Bovespa fechou em 67.975,58 pontos, maior patamar desde março de 2012, e o dólar caiu a R$ 3,0605, menor patamar desde junho de 2015.

O Estado de S.Paulo destaca o alerta dos analistas para desconexão entre a expectativa de melhoria e os indicadores reais, como o desemprego e o endividamento.

A Folha de S.Paulo informa que a avaliação de que o governo fará as reformas necessárias são o motivo da derrubada do dólar, levando também à percepção de risco do país ao nível de meados de 2015.

A manchete do Estadão é: "Bolsa dispara, dólar cai, mas economia real ainda patina”. O título principal da Folha é: "Risco de calote do país e dólar recuam para o nível pré-crise”.

O Valor explica que uma conjugação de fatores positivos no país deve manter a valorização do real frente ao dólar. “Otimismo derruba dólar e volta pressão por Reintegra”.

O Globo sublinha que a “maioria das ações contra quem tem foro prescreve”. Levantamento da FGV mostra que 68% delas passaram do prazo de punição. 

O matutino carioca diz ainda que, em mais uma tentativa de atrapalhar a Lava Jato, o líder do governo Romero Jucá apresentou emenda para tentar blindar presidentes da Câmara e do Senado. O político recuou depois.

Outro destaque é a aprovação do texto-base do projeto que abre novo prazo para adesão ao programa de repatriação de recursos mantidos ilegalmente no exterior. 

A extensão que autorizava parentes de políticos a repatriar dinheiro de origem não comprovada foi aprovada, mas os deputados voltaram atrás uma hora depois.