Montadoras pedem revisão de metas de economia de combustível a Trump
Nos últimos dias da administração Obama, agência ambiental dos EUA fixou meta de pelo menos 21 km/l em média até 2025.
Os presidentes de 18 fabricantes de veículos assinaram uma carta destinada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo uma revisão das metas de economia de combustível fixadas pelo governo de seu antecessor, Barack Obama, segundo informações da agência Reuters.
Entre os executivos que assinaram o documento enviado na última sexta-feira (10) estão chefes da General Motors (GM), Ford, Fiat Chrysler, Toyota, Volkswagen, Honda, Hyundai e Nissan. As fabricantes afirmam que as exigências colocam em risco milhares de empregos.
Em 13 de janeiro, nos últimos dias da administração Obama, a agência ambiental americana fixou as regras de eficiência energética até 2025, sem uma revisão em 2018 para verificar se os números seriam alcançáveis, como previa inicialmente a lei anunciada em 2012.
As regras exigem que a frota de modelos novos oferecidos pelas montadoras tenha uma média de consumo de pelo menos 21 km/l em 2025. A carta pede que o presidente Trump retome a revisão das metas em 2018.
As fabricantes afirmam que as exigências podem "ameaçar os futuros níveis de produção, colocando em risco milhares, e talvez, até milhões de empregos". A queda nos preços da gasolina nos EUA teriam diminuído a demanda por veículos mais eficientes, segundo as empresas.
Ambientalistas afirmaram à Reuters que as regras fazem motoristas economizarem milhares de litros em combustível e não devem ser alteradas. A agência ambiental americana terminou uma avaliação no início de janeiro e concluiu que as metas não precisariam de reajuste até 2025.
Em 2011, quando Obama anunciou as metas, a estimativa era de uma economia de US$ 1,7 trilhão em combustível, mas a indústria teria que investir cerca de US$ 200 bilhões ao longo de 13 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário