quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

MUNDO

Chanceleres de Rússia e EUA se reunirão na Alemanha na quinta-feira

Esta será a primeira reunião entre os dois ministros desde a nomeação de Tillerson como chefe da diplomacia americana.



O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, se reunirá nesta quinta-feira com seu equivalente dos Estados Unidos, Rex Tillerson, durante a reunião ministerial do G20 que será realizada na cidade de Bonn, na Alemanha, anunciou a porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova.
"No dia 16 de fevereiro, em Bonn, está prevista a reunião (de Lavrov) com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson", disse Zakharova em entrevista coletiva.
Esta será a primeira reunião entre os dois ministros desde a nomeação de Tillerson como chefe da diplomacia americana e a chegada de Donald Trump ao Salão Oval da Casa Branca.
Também será a primeira viagem oficial de Tillerson, que foi acusado nos EUA de ter vínculos próximos e inclusive uma relação de amizade com o presidente russo, Vladimir Putin.
A reunião ocorrerá em um momento de crise interna no governo Trump por causa da renúncia do conselheiro de segurança nacional, Michael Flynn, após a veiculação de informações de que ele mentiu para integrantes do alto escalão da Casa Branca sobre seus contatos com a Rússia antes da chegada do magnata ao poder.
Além disso, o jornal "The New York Times" assegurou na terça-feira que assessores da campanha presidencial de Trump e outros de seus colaboradores mais próximos mantiveram "reiterados contatos" com agentes da inteligência russa durante o ano anterior às eleições à Casa Branca.
A relação da campanha de Trump com a Rússia de Vladimir Putin esteve presente o tempo todo nas eleições americanas, já que os democratas consideram que o Kremlin tentou ajudar o magnata a chegar ao poder com ciberataques.
A informação publicada pelo jornal nova-iorquino faz parte da investigação conduzida pelo FBI (a polícia federal investigativa dos EUA) sobre os vínculos entre os assessores de Trump e o Kremlin, e sobre os ciberataques contra o Partido Democrata e a campanha de Hillary Clinton.

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