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Ocupação policial no Vergel do Lago, em Maceió, resulta em 16 prisões

Polícia iniciou ocupação em 1º de fevereiro para combater a criminalidade.
Outras 8 pessoas estão foragidas; ordens para crimes partiam do presídio.

A ocupação policial no bairro do Vergel do Lago, em Maceió, realizada desde o dia 1º de fevereiro, resultou em 16 prisões. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) nesta segunda-feira (13).

Outras oito pessoas são consideradas foragidas. De acordo com a SSP, todas estão envolvidas em diversos crimes, como o incêndio a ônibus naquela região, que desencadearam a ocupação, e eram comandadas de dentro do presídio.

Os presos foram identificados como Keila Soares dos Anjos, 31, João Victor Maia Lima, 20, Janaína Lacerda de Oliveira, 26, Karine Emanuelle Soares Pinheiro, 32, Lays Priscila Lopes dos Santos, 28, Lucas Cícero da Silva, o “PCC Clima Bom”, 20, Cynthia dos Santos Oliveira Vieira, 22, Eduardo Henrique Rodrigues dos Santos, 19, Franklin Matias Pereira, o “Justino” ou “Romário”, 34, Velton Vicente Dias Ferreira, o “Peixe”, 18, Fábio da Silva, o “Fabinho”, 36, e Nilson Diógenes Mendes da Silva, “Mago”, 24.

Também receberam voz de prisão outros quatro homens que já cumprem pena no Sistema Prisional, José Cláudio Ricce, conhecido como “Ratão”, 40; Jorge dos Santos Calheiros, o “Jorginho”, 34; Welton John Santos de Mendonça, o “Ton Ton”, 31; e Anderson Batista dos Santos, 25. Ainda de acordo com a SSP, “Ratão” e “Jorginho” comandavam a quadrilha.

Os foragidos são Carlos Romário de Andrade Silva, o “Romário”, 23; Silvio Alves da Silva, 26; Samuel Jonatas da Silveira Leite; Joseval Souza de Queiroz, o “Queiroz”, 46; Luan Alberto Silva de Santana, o “Luan” ou “Caboco”, 20; um homem conhecido como “Jojo” e outro como “Puro ódio” e uma mulher chamada Ana Paula, a “Paulinha”.

As investigações começaram em novembro de 2016. No início deste mês, tiveram início as prisões, em cumprimento a mandados expedidos pela Justiça.

Algumas das prisões foram em flagrante, e além delas, houve a apreensão de 16 armas e 20 kg de drogas.

O delegado da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), Gustavo Henrique, disse que um dos focos da operação foi diminuir a guerra entre duas facções criminosas que atuam na capital. "O local da operação foi o Vergel, porque duas organizações estavam disputando o terreno do tráfico de drogas próximo ao Virgem dos pobres".

Ainda de acordo com o delegado, o grupo criminoso também está envolvido com os incêndios a ônibus registrados nos conjuntos Joaquim Leão e Virgem dos Pobres, no mês passado.

“Eles foram causados por três pessoas: o Arthur da Rocha de Oliveira, que morreu em confronto com a polícia, o Velton Vicente, que está preso, e o Luan, que está foragido”, explica o delegado.

Também participaram da operação o setor de Inteligência da SSP, as polícias Militar e Civil, a Radiopatrulha (RP), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), o Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) e as delegacias de Roubos, Homicídios e a DRN.