quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ESPORTE

Abriu o mercado! Equipes da NFL começam a escolher jogadores para a odiada Franchise Tag

Nesta quarta-feira inicia o prazo de 15 dias para os times segurarem suas estrelas para a próxima temporada sob o polêmico recurso






A temporada da NFL mal acabou, com o título do New England Patriots no Super Bowl 51, mas o planejamento para a próxima já começou. Nesta quarta-feira, inicia-se o prazo, que vai até o dia 1º de março, para que as franquias definam se irão usar a Franchise Tag em alguma das estrelas do elenco. Odiado por grande parte dos jogadores da NFL, esse recurso é uma opção que os gestores usam para não perder os seus jogadores para os rivais ao fim do contrato. A Tag é uma espécie de cláusula que serve para proteger os times para não perder seus principais atletas, em troca as equipes precisam arcar com altos salários para o jogador em que for utilizado o recurso.

Existem três tipos de Franchise Tag: 1) de direitos exclusivos; 2) de direitos não-exclusivos; 3) e de transição. A exclusiva funciona como uma espécie de renovação automática. O time segura o jogador por mais uma temporada com um salário garantido que é a média dos pagamentos dos cinco atletas mais bem pagos de sua posição. Por exemplo, caso o Washington Redskins resolva exercer sua exclusividade sobre o quarterback Kirk Cousins pela segunda temporada seguida, terá que pagar um salário de 24 milhões de dólares (cerca de 74 milhões de reais) garantidos nesta temporada.

A principal diferença da não-exclusiva para a exclusiva é que a primeira permite que o atleta negocie com outras franquias e receba ofertas. Nesse caso, o time atual do jogador tem duas opções: igualar a proposta do rival e ficar com o jogador ou abrir mão do atleta e receber duas escolhas de primeiro round no Draft do rival como compensação, um valor que normalmente os times não estão dispostos por um jogador. Caso o atleta não receba propostas, o time pagará o mesmo salário que pagaria em uma tag exclusiva.
A tag de transição, que além de não garantir a exclusividade das negociações entre o time e o jogador, também não estabelece nenhuma compensação em caso de perda do jogador para outro time. Ou seja, o atleta tem o direito de negociar com as outras franquias e caso o time atual queira manter o jogador precisa cobrir a oferta.



É comum que alguns atletas se recusem a jogar sob a Franchise Tag. Apesar do salário alto, o recurso garante apenas um ano de contrato para o jogador, em um esporte com tantas estrelas encerrando suas carreiras por conta de contusões a falta de garantias faz com que o recurso não seja bem visto. Nesta pré-temporada, Eric Berry (Kansas City Chiefs), Jason Pierre-Paul (New York Giants) e Le’veon Bell (Pittsburgh Steelers) são alguns dos atletas em fim de contrato que se recusam a jogar sob a tag.
De acordo com o site da NFL, os valores aproximados dos salários anuais dos jogadores que forem colocados sob a Franchise Tag em cada posição ficarão assim:
Quarterback: 20 milhões de dólares (61,5 milhões de reais)
Defensive end: 15,7 milhões de dólares (48,3 milhões de reais)
Wide Receiver: 14,6 milhões de dólares (44,9 milhões de reais)
Linebacker: 14,1 milhões de dólares (43,3 milhões de reais)
Cornerback: 13,9 milhões de dólares (42,7 milhões de reais)
Offensive line: 13,7 milhões de dólares (42,1 milhões de reais)
Defensive tackle: 13,6 milhões de dólares (41,8 milhões de reais)
Running back: 11,7 milhões de dólares (36 milhões de reais)
Safety: 10,8 milhões de dólares (33,2 milhões de reais)
Tight End: 9,1 milhões de dólares (28 milhões de reais)
Kicker/Punter: 4,6 milhões de dólares (14,1 milhões de reais)

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