Ano letivo começa com paralisação de professores
no Distrito Federal
Foto:Antonio Cruz/Agência Brasil |
As aulas mal começaram e já podem parar. O segundo dia do ano letivo deve ser sem atividades para os quase 500 mil alunos da rede pública do Distrito Federal. Isso porque o Sindicato dos Professores (Sinpro) agendou uma assembleia para a manhã desta segunda-feira (13/2) com indicativo de greve. A categoria reivindica o pagamento da última parcela do reajuste conquistado em 2012 e aumento do auxílio-alimentação. Os professores também se manifestarão contra as reformas da Previdência e do ensino médio.
A diretora do Sinpro Rosilene Corrêa afirma que as negociações entre a categoria e o Executivo não tiveram andamento. “O GDF ainda não pagou a última parcela do reajuste, prevista para setembro do ano passado. Nos reunimos com o governo na sexta (10), mas não tivemos respostas. Além disso, vamos discutir as metas do plano pedagógico e financeiro. Sobre a greve, a categoria vai decidir durante o encontro”, afirmou Rosilene.
O GDF, por meio da Casa Civil, informou que o governo recebe os sindicatos para negociar as demandas que “não geram impacto financeiro”. Em nota, disse ainda que, com o Sinpro, a Subsecretaria de Educação realizou cinco reuniões em 2017 para discutir o Plano Distrital de Educação. Sobre as reivindicações e os impactos de uma possível greve, o Buriti informou que “o governo tem empenhado todos os esforços para encontrar uma proposta que evite prejuízos para a população”.
A diretora do Sinpro Rosilene Corrêa afirma que as negociações entre a categoria e o Executivo não tiveram andamento. “O GDF ainda não pagou a última parcela do reajuste, prevista para setembro do ano passado. Nos reunimos com o governo na sexta (10), mas não tivemos respostas. Além disso, vamos discutir as metas do plano pedagógico e financeiro. Sobre a greve, a categoria vai decidir durante o encontro”, afirmou Rosilene.
O GDF, por meio da Casa Civil, informou que o governo recebe os sindicatos para negociar as demandas que “não geram impacto financeiro”. Em nota, disse ainda que, com o Sinpro, a Subsecretaria de Educação realizou cinco reuniões em 2017 para discutir o Plano Distrital de Educação. Sobre as reivindicações e os impactos de uma possível greve, o Buriti informou que “o governo tem empenhado todos os esforços para encontrar uma proposta que evite prejuízos para a população”.
Pais reclamamA falta de entendimento entre GDF e professores afeta diretamente quem precisa da rede pública. Além da preocupação com o prejuízo escolar, os pais dos alunos terão que arrumar alternativas para que os filhos não fiquem parados. É o caso do psicólogo Ricardo Vasquez, 38 anos. O filho dele, Humberto, tem 6 anos e conseguiu uma vaga na Escola Classe 115 Norte.
Greves nos últimos anosAlém da pauta local, os professores estão mobilizados para tentar barrar as mudanças anunciadas pelo governo federal com as reformas da Previdência e do ensino médio. Para pressionar o Congresso, será realizada uma greve geral no Brasil em 16 de março.
No DF, o impasse entre professores e governo passou por momentos de grandes paralisações nos últimos anos. Em 2012, os servidores ficaram 52 dias parados para pressionar o Buriti a atender às reivindicações. Na época, o governo do petista Agnelo Queiroz negociou com os docentes um reajuste de 28% parcelados em três anos. A última parcela, de setembro de 2015, equivalente a 3,7%, no entanto, ainda não foi paga pelo GDF.
Fonte:Metrópoles
No DF, o impasse entre professores e governo passou por momentos de grandes paralisações nos últimos anos. Em 2012, os servidores ficaram 52 dias parados para pressionar o Buriti a atender às reivindicações. Na época, o governo do petista Agnelo Queiroz negociou com os docentes um reajuste de 28% parcelados em três anos. A última parcela, de setembro de 2015, equivalente a 3,7%, no entanto, ainda não foi paga pelo GDF.
Fonte:Metrópoles
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