segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

DF/ENTORNO

Trânsito do DF fecha 2016 com maior número de pedestres mortos em 5 anos

Em todo o ano passado, 128 pessoas morreram atropeladas. Números do Detran apontam 367 casos de acidentes fatais em 2016.






O trânsito do Distrito Federal fechou o ano de 2016 com 128 casos de pedestres que morreram atropelados. Segundo o Detran, é o maior número desde 2011, quando foram registrados 130 casos. Considerando todos os acidentes fatais, houve aumento de 11% entre 2015 e 2016.
Em todo o ano passado, foram registrados 367 acidentes envolvendo morte – 36 a mais que em 2015. Colisão entre veículos continua a liderar o número de casos, com 132 ocorrências, porém o número caiu 10% em comparação ao ano anterior. Outro tipo de acidente que puxou a alta é o número de capotagens (que subiu 50% em comparação ao período anterior).
Já o primeiro mês de 2017 contabilizou 16 mortes, 38% a menos do que o mesmo período do ano anterior, e foi na contramão do aumento registrado em 2016. É a menor quantidade desde o ano 2000, quando a série começou a ser registrada pelo Detran.



Entre as vias internas do DF, a W3 Norte é a que mais registrou acidentes fatais: foram sete durante todo o ano. As pistas do Plano Piloto contabilizaram 31 mortes em 2016 – a maior quantidade desde 2007. No entanto, a maior quantidade de vítimas mortas no trânsito está concentrada nas rodovias do DF e que cortam a capital.
As BRs registraram 77 casos, um aumento de 15%. Já as DFs somaram 152 acidentes, 14% a mais que 2015. A Estrada Parque Contorno (EPCT), ou DF-001, que passa pelo Jardim Botânico, foi a líder no DF com 31 registros em 2016, 63% de aumento em um ano.


Outras ocorrências

Em 2016, o DF também teve o menor número de acidentes com feridos desde o ano de 2002. Foram pouco mais de 10 mil registros, 7% a menos que em 2015 e 19% menor do que 2014. O Detran entende que essa redução dos casos é em função das atividades educacionais promovidas pelo departamento e o aumento das operações de fiscalização nas vias. E que essa é uma forma de reduzir os gastos do Estado.
De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), relativo aos impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas aglomerações urbanas, a estimativa é de que cada acidente de trânsito com feridos, nas vias do DF, custa em média R$ 17,5 mil. Já quando o acidente é em rodovias, o custo sobe para R$ 36,3 mil.
No último final de semana, o Detran não registrou nenhum acidente fatal, mas ao todo, apreenderam 163 veículos. Desses, 63 foram em função de motoristas que estavam dirigindo sob efeito de álcool. Três foram levados para a delegacia por apresentarem alto índice de embreaguez.

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